Texto: Ricardo Neto e João Soares * Foto: António Amaral “InterMamata”
São – Tomé, 19 Nov. ( STP-Press ) – A ministra são-tomense da Educação, Juleita Rodrigues abriu segunda-feira a feira de livros organizada pelas ONGs são-tomenses no âmbito da “quinzena da cidadania”, tendo sublinhado que “ a construção de ideias bem como da personalidade do ser humano passa pela leitura”.
“É através dela [a leitura] que mudamos os nossos paradigmas em relação a cultura, a religião, a política, enfim uma boa leitura nos torna mais humano e humana”, defendeu Juleita Izildo Rodrigues, sustentando que “ porque o homem que lê um livro nunca mais será o mesmo”
Para a ministra da Educação e Ensino Superior “o livro é ainda uma porta para imaginação, para o conhecimento do mundo, das pessoas e de culturas, permitindo a cada cidadão e cidadã expandir o seu horizonte”.
“ Muitos dizem que não têm paciência para ler um livro,” disse Juleita Rodrigues acrescentando que “no entanto, é tudo uma questão de hábito de transformar a leitura em prazer”, tendo ainda sublinhado que “ uma leitura realizada com prazer, desenvolve a imaginação e a escrita”.
Citando a poetisa são-tomense, Alda do Espírito Santo, ministra Juleita declarou que “ para se escrever bem, é preciso ler, ler e ler muito”
Tendo-se referido que “ as estatísticas sobre a capacidade de leitura da nossa população em geral, e nas nossas crianças em particular são pouco abonatórias”, a governante declarou que “ é preciso mudar esta tendência, aplicando práticas de leitura diárias nas escolas e nas famílias, ou melhor, ler, se informar e se formar”
“Numa altura em que se fala da cidadania, é importante que haja sempre a interligação entre o exercício da cidadania com o hábito de ler, ou, seja do direito do cidadão em participar activamente na sociedade” disse, acrescentando que “para que a intervenção do cidadão seja uma contribuição positiva, é preciso que o mesmo tenho conhecimento, saiba discernir o certo e o errado além do obvio e isto só se consegue com a leitura”
Fim/RN, JS