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Presidente da República pede união entre os são-tomenses para “construção de uma Nação mais forte”

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São-Tomé, 01 Jan. 2024 ( STP-Press ) – O Presidente da República, Carlos Vila Nova, na sua mensagem de Ano Novo, pediu aos são-tomenses que “vamos unir as nossas mãos na construção de uma Nação mais forte, mais resiliente, mais justa e mais sustentável”.

“Quanto a mim, renovo hoje perante vós, mais uma vez o meu compromisso de continuar a trabalhar incansavelmente em prol de bem-estar da Nação e do povo são-tomense, ouvindo as suas vozes e trabalhando para construção de um futuro mais justo e prospero para todos” – declarou o chefe de Estado são-tomense.

Carlos Vila Nova sustentou que “juntos somos capazes de alcançar as grandes conquistas e moldar um amanhã mais promissor para os nossos filhos e para as futuras gerações”.

O Presidente da República avançou que “quero hoje apelar que com a renovada esperança e optimismo, coragem e determinação comecemos o ano 2024 centrados no futuro. Um futuro de paz, de união, de tolerância, de prosperidade, de equidade e de oportunidade para todos”.

“Enfim, um futuro que continuará a exigir de nós trabalho árduo feito com mais determinação de forma mais abnegada e organizada para obtermos melhores resultados na aquilo em que nos empenhamos fazer” – adiantou o Chefe de Estado são-tomense.  

“2023 carregou enormes desafios”

Quanto ao ano que termina, o Presidente da República disse que “ o 2023 carregou enormes desafios para a maioria dos são-tomenses na sua luta quotidiana em busca do bem-estar”.

Tendo reconhecido “que as dificuldades enfrentadas ao longo deste ano foram significativas”, Carlos Vila Nova citou “o aumento exponencial do custo de vida e as dificuldades a isso associadas”.

“É por todos sabidos que actual conjuntura económica do nosso país é de grande desequilíbrio e caracterizada por baixo crescimento, alta inflação, crise energética, escassez de divisas, endividamentos excessivos”, afirmou o Carlos Vila Nova.  

“É de todo pertinente que se continue negociações com FMI”

O Presidente da República reconheceu que “sendo que o programa com o FMI conduz o país a determinados financiamentos externos é de todo pertinente que se continue nas negociações de forma a encontrar soluções para um possível acordo”.

“Por outro lado, é fundamental continuar se a trabalhar, centrando energias e sinergias, sobretudo nos setores exportadores e captadores de divisa externa”, acrescentou, Carlos Vila Nova, lamentando que a “introdução do IVA, e o seu aproveitamento indevido” por muitos operadores económicos “impactaram sobremaneira o poder de compra dos são-tomenses”.

“É necessário que prevaricadores dos casos de violência sejam exemplarmente punidos”

Além de preocupação levantada face “os altos índices registados de abuso sexual, sobretudo contra menores, idosos e de violência em todas as formas e contra todas as faixas etárias”, Carlos Vila Nova defendeu que a reforma da justiça em curso conheça mais e maiores progressos no ano 2024 e “que possa dar resposta” particularmente contra casos como os de idosos acusados de feitiçaria, que são “muitas vezes linchados em praça pública”.

“ É necessário que os casos de violência tenham resolução e que os prevaricadores sejam exemplarmente punidos” – disse o Presidente da República

Ainda no seu discurso Carlos Vila Nova sublinhou que 2023 ficou “marcado positivamente” pela forma como o país e o seu povo acolheram a 14ª Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realizada na capital são-tomense em setembro, sob o lema Juventude e Sustentabilidade.

Fim/RN

Presidente da República diz desconhecer o novo acordo de gestão do Porto e pede esclarecimentos ao Governo

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São-Tomé, 31 dez. 2023 ( STP-Press ) – O Presidente da República, Carlos Vila Nova disse este sábado que não conhece, nem teve qualquer  intervenção no novo acordo de concessão de gestão do porto de São Tomé, a empresa francesa, Africa Global Logistic (AGL) e, já marcou encontro com governo para esclarecimentos.

Questionado pela imprensa sobre a citação do nome do Presidente da República neste acordo, Carlos Vila Nova disse que “eu não me recordo, quando é que um contrato de gestão de uma empresa tenha que citar o nome do Presidente da República. Não me recordo”

Carlos Vila Nova sustentou que “já exerci altos cargos governativos e outros de direção neste País, nos sectores públicos e privados, faz-me muita confusão como é que o nome do Presidente da República aparece num contrato de gestão de empresa”

Quantos aos documentos sobre esse acordo a circular nas redes sociais, o Presidente Carlos Vila Nova disse que “não os conheço como documentos oficiais”

Carlos Vila Nova acrescentou que “eu já aproveitei para marcar um encontro com Chefe do Governo nos primeiros dias de janeiro, dia 03 para que se esclareça de facto qual foi o objectivo de citar o nome do Presidente da República neste contrato. Eu preciso saber e quando souber a Nação saberá”.

Também na página oficial face-book do Chefe de Estado são-tomense foi tornado publico um comunicado sublinhando que “o Presidente da República não teve e não tem qualquer tipo de intervenção no caso”.

O documento avança que “foi solicitado ao Governo o envio de uma cópia do referido contrato ao Gabinete do Presidente.

Na sexta-feira ultima, o Sindicato dos trabalhadores do Porto de São-Tomé, ( ENAPORT)  marcou uma greve para primeira semana de janeiro- 2024 se o Governo não anular ou nem tão pouco prestar um esclarecimento convincente sobre esse acordo que considera que lesivo a parte são-tomense.

Fim/RN

Governo autoriza câmaras municipais a cobrarem taxa para financiar serviços de manutenção e limpeza

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São-Tomé, 30 Dez. 2023 ( STP-Press ) – O Governo decidiu autorizar as câmaras municipais a cobrarem uma taxa específica destinada a financiar serviços de manutenção e limpeza adequadas das praias durante o período do Ano Novo, indica hoje um comunicado de conselho de ministros.

“Considerando a necessidade de assegurar a manutenção e limpeza adequadas das praias durante o período do Ano Novo, o Governo, por meio desta decisão, autoriza as câmaras municipais a cobrarem uma taxa específica destinada a financiar esses serviços essenciais”, – lê-se no comunicado.

O documento acrescenta que “esta decisão visa garantir a preservação do meio ambiente costeiro e proporcionar um ambiente seguro e limpo para os cidadãos e visitantes durante as celebrações de Ano Novo”.

O governo sustenta no documento que “as câmaras municipais são encorajadas a utilizar os fundos arrecadados de maneira transparente e eficiente, direcionando-os exclusivamente para atividades relacionadas à manutenção e limpeza das praias”.

“Instamos as autoridades municipais a comunicarem claramente aos cidadãos sobre a implementação desta taxa temporária e a fornecerem informações detalhadas sobre como os recursos serão utilizados para a melhoria das condições das praias”, adianta governo no comunicado.

O Governo acredita que esta medida contribuirá para a promoção do turismo sustentável, preservação ambiental e segurança pública durante o período festivo do Ano Novo e, aproveita o ensejo para desejar um Ano Novo próspero a todos os são-tomenses, na promessa de tudo fazer para que o ano de 2024 seja melhor.

Governo analisa novo acordo do porto antes de levá-lo ao Tribunal de Contas

No que concerne a ENAPORT e o contrato assinado entre o Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe e a Africa Global Logistics (AGL) detida pelo Grupo MSC, o Governo, após ouvir o Ministro de Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente sobre os meandros da proposta do contrato e o clima gerado a volta do mesmo, decidiu por continuar a aprofundar o documento de modo que passe a refletir de maneira mais abrangente e clara os interesses e requisitos do Estado são-tomense, antes de prosseguir para avaliação e possível visto do Tribunal de Contas.

Este órgão decidiu também pela aprovação da Proposta de Decreto-Lei sobre o Estrutura Orgânica e Estatuto da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e de Reinserção Social, visando melhorar os mecanismos internos no que concerne a estrutura orgânica deste serviço, promovendo maior exigência profissional, novas dinâmicas e novos métodos de trabalho para a melhoria da prestação dos serviços públicos.

Governo pede mão dura contra actores do bárbaro homicídio a cidadã apelidada de feiticeira

Tomando conhecimento do homicídio bárbaro de uma cidadã apelidada de feiticeira por um grupo de pessoas, o Conselho de Ministros determinou a célere investigação e rigorosa atuação judiciária para apurar os factos e implementar todas as medidas necessárias para garantir que os responsáveis por esse ato hediondo sejam levados à justiça e responsabilizados por estes crimes.

No que concerne a situação internacional, atendendo ao período festivo em que nos encontramos, onde a solidariedade com o próximo deve ser realçada, o Governo continua a desejar que todos os civis e inocentes em zonas de conflito possam nesta altura encontrar a paz e as condições humanitárias necessárias para que junto aos seus familiares gozem de momentos de alegria e bem-estar.

O Governo segue também com preocupação as tensões entre Mali e Argélia e o fim, ontem, do prazo de cessar-fogo entre Ruanda e República Democrática de Congo pós as eleições realizadas neste último e apela as partes para um abrandar das tensões.

Fim/RN

Governador do Banco Central anuncia que para 2024, a Unidade Macro-Fiscal prevê uma recuperação de 2,9%

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São-Tomé, 29 Dez 2023 ( STP-Press ) – O Governador do Banco Central de São-Tomé e Príncipe, BCSTP,  Américo Ramos anunciou hoje, no tradicional balanço económico do fim  do ano,  que para o ano de 2024, a Unidade Macro-Fiscal prevê uma recuperação de 2,9% e manutenção de crescimento económico moderado no médio prazo.

No seu discurso-balanço, Amarico Ramos sublinhou que “para o ano de a Unidade Macro-Fiscal prevê uma recuperação de 2,9% e manutenção de crescimento económico moderado no médio prazo, suportados por sectores chaves da economia, como o sector energético e primário que permitirão a melhoria gradual do fornecimento de energia elétrica e da produção”.

“A taxa de inflação homóloga continuará a sua trajetória de desaceleração e fixar-se-á em 10,2% em 2024 em resultado por um lado da implementação de reformas nos sectores agrícolas e piscatório com forte impacto neste indicador e por outro da estabilização dos preços na zona do euro”, adiantou o governador do BCSTP

Américo Ramos disse que “passos têm sido dados no sentido de promover a transição de informalidade para formalidade nos mais diversos serviços financeiros. A esse respeito o BCSTP promoveu o acesso ao mercado de pagamentos e de câmbio através de simplificação de requisitos para o licenciamento de entidades que se encontram na informalidade, com vista a garantir uma maior inclusão destes ao sistema financeiro”.

O governador do BCSTP sublinhou que “de igual modo, o BCSTP prosseguirá a implementação de acções visando aumentar os níveis de inclusão financeira, destacando-se a Sandbox para as Fintechs, bem como actividades para melhoria dos níveis de literacia financeira e o consequente empoderamento do consumidor tais como o Consultório do consumidor Financeiro dentre outras”.

Assegurou ainda que “o Banco Central tem trabalhado com parceiros de desenvolvimento com vista a modernização dos sistemas Core Banking System e Central de Riscos de créditos CRC e dotar-se de infraestruturas tecnológicas para garantir a integração com os sistemas de pagamentos do Switch Nacional e RTGS no sentido de reformar as infraestruturas tecnológicas do sistema financeiro nacional”.

“Neste âmbito, o que pretendemos é que a inovação possa se traduzir num motor de crescimento inclusivo e estamos convictos que as inovações tecnológicas no sistema financeiro vão proporcionar um menor custo de entrada e mais inclusão e participação dos cidadãos e das empresas no sistema financeiro nacional e consequentemente o crescimento económico em São-Tomé e Príncipe”, – acrescentou.  

No balanço do ano que finda, Américo Ramos disse que “a semelhança de 2022, o ano de 2023 termina com o nosso pais a enfrentar uma recessão económica e uma inflação ainda elevada e aprofundamento da crise das reservas”.

“O ano 2023 foi também marcado pela implementação do IVA, que veio modernizar o sector fiscal, aumentar as receitas e contribuir para diminuição do défice primário de 5,5% do PBI para 1,9%,” – disse o governador sustentando que “ no entanto este imposto trouxe também um aumento transitório da taxa de inflação e por conseguinte uma redução do poder de compra das famílias são-tomenses.

Fim/RN

Sindicato da ENAPORT marca greve para primeira semana de janeiro

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São-Tomé, 29 Dez. 2023 ( STP-Press ) – O Sindicato dos trabalhadores do Porto de São-Tomé, ( ENAPORT)  marcou uma greve para primeira semana de janeiro- 2024 se o Governo não anular nem tão pouco prestar um esclarecimento convincente sobre o acordo de concessão de gestão com  uma empresa francesa, anunciou hoje  líder sindical,

Segundo o presidente do sindicato da ENAPORT, Hermes Carvalho, tendo sido marcada para esta sexta-feira, os trabalhadores decidiram conceder mais 07 dias ao governo para poder reagir em conformidade a carta reivindicativa já enviada no âmbito desta iniciativa de greve.

Na quarta-feira última, o sindicato dos trabalhadores da ENAPORT pediu a anulação ou mesmo uma explicação convincente desse acordo de concessão de gestão a uma empresa francesa sob pena de paralisação por tempo indeterminado.

Na altura, além de o considerar de “lesivo”, o líder do sindicato da ENAPORT disse que este acordo “fere os direitos e os deveres dos trabalhadores”, tendo acrescentado que “ se não houve reação [por parte do governo] vamos a uma paralisação imediata e por tempo indeterminado”.

Na quinta-feira, o Governo através do ministério das Infraestruturas prestou esclarecimentos sobre o novo acordo sublinhando que “não se trata de modo algum de uma privatização ou de concessão. Trata-se sim de Acordo de Gestão Operacional”.

No documento o Governo sublinha que “o porto permanecerá sempre na esfera jurídica do Estado são-tomense, o Porto será gerido por uma direção nacional e controlado pelo Estado são-tomense, mas contará nesta gestão com assistência técnica e operacional de uma equipa de peritos internacional competentes e experientes em matéria de gestão portuária”.

Fim/RN

Trabalhadores da Empresa Nacional de Aeroporto pedem esclarecimento sobre processo de privatização e ameaçam greve

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São-Tomé, 28 Dez. 2023 ( STP-Press ) –  Os trabalhadores da Empresa Nacional de Aeroporto e Segurança Aérea, ENASA, endereçaram ao ministro da tutela um pedido de esclarecimento sobre um alegado processo de privatização da empresa sob pena de entrarem em greve dentro de sete dias, informou hoje o sindicato da empresa, (SINASA).

De acordo com um comunicado, o sindicato da Empresa Nacional de Aeroporto e Segurança Aérea, SINASA, diz que “caso não haja

esclarecimento devidamente convincente suspenderemos todos os serviços até que quem de direito venha nos informar sobre todos os assuntos ligados a privatização da ENASA.

“Que todo o processo de privatização seja informado aos trabalhadores sob a representação do SINASA sob pena de ser rejeitada”, sublinha o SINASA no seu comunicado.

“Para os devidos efeitos vimos remeter a V.Exa uma cópia do pedido de esclarecimento sobre a privatização da ENASA endereçada ao Ministro da Infraestruturas e Recursos Naturais, dando 7 dias para poderem esclarecer a todos os trabalhadores o processo de privatização do aeroporto”, – lê-se ainda no documento.

Fim/RN

Governo presta esclarecimentos sobre o novo acordo de gestão do porto com empresa francesa

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São-Tomé, 28 Dez. 2023 ( STP-Press ) – O Governo através do ministério das Infraestruturas prestou hoje esclarecimentos sobre o novo acordo de gestão do porto de São-Tomé com uma empresa francesa, sublinhando que “não se trata de modo algum de uma privatização ou de concessão. Trata-se sim de Acordo de Gestão Operacional”.

“Importa frisar que não se trata de modo algum de uma privatização ou de concessão. Trata-se sim de Acordo de Gestão Operacional”, lê-se num comunicado do Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, enviado hoje a Agência de Noticias, STP-Press.

O documento sublinha que “o porto permanecerá sempre na esfera jurídica do Estado são-tomense, o Porto será gerido por uma direção nacional e controlado pelo Estado são-tomense, mas contará nesta gestão com assistência técnica e operacional de uma equipa de peritos internacional competentes e experientes em matéria de gestão portuária”.

“Realça-se que tanto o Ministério [das Infraestruturas] como a Direcção da Enaport permanecerão disponíveis para esclarecimentos que julgarem oportunos”, adianta o comunicado.

“Importa deste modo, governo na sua missão de governar e administrar em busca permanente de soluções para os problemas que de forma gritante e galopante afligem as nossas populações e impactam negativamente na economia do País, foi assinado um Acordo de Gestão Operacional entre o Governo, a Empresa Nacional de Administração de Portos (ENAPORT) e empresa Africa Global Logistic (AGL) esta ultima que é filial da MSC ( Mediterranen Shipping Company ) empresa lider mundial no transporte de contentores e logística”, diz o comunicado.

O comunicado explica que “este desiderato não tem sido, infelizmente, alcançado ao longo das várias administrações das nossas empresas públicas, levando por conseguinte, as situações por parte destas, de incapacidade de adquirir os equipamentos mínimos e insumos vitais para as suas operações às instituições de avultadas dividas com os fornecedores, ao incumprimento das obrigações fiscais e sociais, ou seja as empresas públicas encontram-se em manifesta situação de falência técnica e financeira”.

“No caso em particular da ENAPORT, esta apresenta uma divida global superior a STD 55.000.000,00 (cinquenta e cinco milhões de dobras)”, lê-se no comunicado.

O ministério diz ainda no comunicado que “o sector privado do Estado integra um conjunto de empresas que constituem peças fundamentais de execução das políticas e programas do governo, com vista a produção e fornecimento de serviços essenciais para o desenvolvimento da ecomimia nacional”.

Este comunicado surge 24 horas depois do sindicato dos trabalhadores do Porto de São-Tomé, (ENAPORT),  ter pedido a anulação ou mesmo uma explicação convincente deste acordo sob pena de paralisação por tempo indeterminado.

Fim/RN

Trabalhadores pedem anulação do novo acordo de concessão do Porto sob pena de entrarem em greve

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São-Tomé, 27 Dez. 2023 ( STP-Press ) – O sindicato dos trabalhadores do Porto de São-Tomé, (ENAPORT),  pediu hoje a anulação ou mesmo uma explicação convincente, do acordo de concessão de gestão a uma empresa francesa sob pena de paralisação por tempo indeterminado, – anunciou hoje o líder sindical, Hermes Carvalho.

Hermes Carvalho fez esta afirmação esta manhã no porto numa entrevista a imprensa, na qual, anunciou um prazo de 24 horas para recepção de uma a resposta a carta reivindicativa enviada ao governo e outras autoridades do país, pedindo “ a anulação por completo desse acordo”.

Além de o considerar de “lesivo”, o líder do sindicato da ENAPORT disse que este acordo “fere os direitos e os deveres dos trabalhadores”, tendo acrescentado que “ se não houve reação [por parte do governo] vamos a uma paralisação imediata e por tempo indeterminado”.

Esta entrevista surge 24 horas depois de uma outra na qual, este sindicato contestou o acordo alegadamente assinado pelo Governo que atribui “direito exclusivo” a uma empresa francesa para a exploração dos serviços no Porto durante cinco anos.

Na altura, Hermes Carvalho disse que “nós, os trabalhadores da Enaport, mais uma vez fomos confrontados com o problema da concessão da empresa e sem sermos tidos nem achados  […], mais uma vez os trabalhadores da Enaport sentem-se lesados, já é a segunda vez que o Governo faz isso sem comunicar ao sindicato”.

Fim/RN

Sindicado dos trabalhadores contesta novo acordo de concessão do Porto de São-Tomé

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São-Tomé, 27 Dez. 2023 ( STP-Press ) – O sindicato dos trabalhadores do Porto de São Tomé contestou esta terça-feira um acordo alegadamente assinado pelo Governo que atribui “direito exclusivo” a uma empresa francesa para a exploração dos serviços no Porto durante cinco anos.

“Nós, os trabalhadores da Enaport, mais uma vez fomos confrontados com o problema da concessão da empresa e sem sermos tidos nem achados […], mais uma vez os trabalhadores da Enaport sentem-se lesados, já é a segunda vez que o Governo faz isso sem comunicar ao sindicato”, disse o presidente do sindicato, Hermes Carvalho numa entrevista a agência Lusa.

Segundo a lusa, o aludido “acordo de parceria público-privada”, terá sido assinado em 20 de dezembro, entre o Governo, representado pelo ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente, Adelino Cardoso, o diretor da Empresa Nacional de Administração de Portos (Enaport), Hamilton de Sousa, e o representante da empresa África Global Logistics (AGL) Pierre-François Pioriou.

Citando o documento, a lusa diz que, a AGL, uma sociedade anónima simplificada registada em França, “entra neste acordo apenas como acionista da empresa operadora”, que será “incorporada sob as leis de São Tomé e Príncipe, A parceria prevê que durante a vigência do acordo “o operador terá o direito exclusivo de prestar os serviços no terminal”, que inclui “o cais, o terreiro e o equipamento para efeito de prestação de serviço no porto”. O acordo é assinado “por um período de cinco anos”, podendo ser renovado por igual período ou outro, segundo a vontade das partes.

“A autoridade [Enaport] concede ao operador, a partir da data em que todas as condições precedentes foram satisfeitas e para o termo, o direito exclusivo de uso nos ativos da autoridade […] juntamente com todos os direitos e servidões que lhe pertençam com a finalidade de implementar e executar o projeto”, lê-se no documento diz a Lusa.

Com o acordo, a Enapor atribui à empresa a execução de vários serviços, nomeadamente os “relacionados com o manuseamento de carga no terminal”, que inclui a “estiva, expedição, armazenamento e entrega”, manutenção e reparação adequadas de equipamentos, fornecimento de sistema de faturação, fornecimento de um rebocador que a Enaport pagará mensalmente.

A empresa terá ainda o direito de fazer o “destacamento de uma equipa de gestão de peritos portuários com um diretor executivo, um diretor de operações, um diretor financeiro e dois gestores administrativos e ou técnicos para gerir eficazmente o terminal”.

No entanto, “para a execução dos serviços, o operador beneficiará da mão-de-obra existente no Porto”, mas “este pessoal permanecerá diretamente empregado pela autoridade [Enaport] e apenas a equipa de gestão de peritos fornecida pelo operador será empregada ou contratada pelo operador”.

Pelo “direito de gerir e operar o terminal” a empresa pagará à Enaport “‘royalties’ mensais de 50% do volume de negócios gerado pelo operador”, sendo que “todos os pagamentos serão feitos em moeda nacional” são-tomense, a dobra.

Ainda nesta entrevista a lusa, o presidente do Sindicato dos trabalhadores da Enaport disse que a empresa paga 70 mil dólares (63,5 mil euros) mensais pelo aluguer de um rebocador, mas a empresa pediu “uma carta conforto” recentemente ao Governo para a aquisição do seu próprio equipamento, mas o ministro das Infraestruturas recusou.

Hermes Carvalho considerou que com um rebocador, uma grua nova e mais uma máquina a Enaport seria uma empresa que “anda com os próprios pés e ainda pode ajudar o Governo no Orçamento Geral do Estado”.

O acordo é assinado após menos de um mês de o Governo ter contratado através de um concurso público um novo diretor geral para a Enaport. Os trabalhadores exigiram a presença do ministro das Infraestrutura na sede da Enaport para prestar esclarecimento sobre o novo acordo, sob pena de adotarem outras medidas de reivindicação.

Em outubro, o Governo são-tomense anunciou a rescisão definitiva de um contrato de concessão do porto ao consórcio ganês Safebond assinado pelo anterior Governo, liderado pelo ex-primeiro-ministro Jorge Bom Jesus (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata – MLSTP/PSD), que incluía a gestão por 30 anos dos portos de Ana Chaves e Fernão Dias (por construir), na ilha de São Tomé, e o porto de Santo António, na ilha do Príncipe.

A Agência Lusa disse ter contactado o Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente para pedir esclarecimentos sobre a alegada concessão, mas diz que este organismo escusou-se a responder.

Fim / STP-Press/ RN/ fonte Lusa/

EMAE garante estabilidade energética e anuncia redução de 25% do custo das facturas

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São-Tomé, 26 Dez. 2023 ( STP-Press ) –  A Empresa de Agua e Eletricidade, EMAE garantiu hoje a retoma de normalidade energética no País com entrada em funcionamento de novos geradores de um grupo turco e anunciou a redução de 25% do valor das facturas em compensação aos apagões dos últimos meses.

A garantia foi dada pelo director da eletricidade da EMAE, Clério Boa Esperança num entrevista esta manhã a imprensa, na qual, anunciou uma produção energética actual de 20 megawatt que ultrapassa a procura da clientela.

Além da entrada em funcionamento de um novo grupo de geradores montados por uma empresa turca numa produção a rondar 10 megawatts, o director da EMAE explicou que a estabilidade energética deve-se também a manutenção e outros serviços de melhoramento nos antigos aparelhos de produção de outras centrais já existentes.

“ A capacidade de produção está acima da demanda, como eu disse, a demanda do país ronda 18 e 19 megawatts e, agora nós estamos acima de 20 megawatts” – sublinhou Clério Boa Esperança.

O director da eletricidade da EMAE admitiu por outro lado que “ vai sempre haver pequenos cortes”, por causa do “aspecto da rede e de pequenas outras falhas” atendendo aos “pequenos defeitos” no sistema.

Clério Boa Esperança aproveitou a ocasião para anunciar que a empresa vai proceder uma redução de 25 % do valor da factura aos clientes em compensação as falhas registadas nos últimos dois ou três meses neste período marcado por vários e longos apagões.

Fim/RN   

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