Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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PRIASA lança concurso para recrutar consultor para estudo de impacto ambiental social

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São Tomé, 13 Mai 2024 ( STP-Press ) – O Projecto PRIASA acaba de lançar um concurso público para recrutamento de um consultor para elaboração do estudo do impacto ambiental social para a reabilitação das infraestruturas costeiras. Pode ler o comunicado na íntegra.

Presidente da República insta o governo a proceder com a maior celeridade possível na questão do acordo militar com a Rússia

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São-Tomé, 13 Mai 2024 (STP-Press) – O Presidente da República, Carlos Vila Nova, disse à imprensa que não crê que haja motivos para preocupação para os países amigos, face ao acordo militar assinado em Abril último na cidade de São Petersburgo entre São Tomé e Príncipe e a Rússia.

O Chefe de Estado fez esta declaração este domingo (12) à saída da Igreja de Bombom, onde participou na missa de celebração do Dia de Fátima, quando interrogado pela imprensa sobre as reacções de países amigos sobre o referido acordo.

“Não creio que haja motivos para preocupação para países amigos, porque quando se é amigo compreende-se, acompanham-se os amigos”- disse Carlos Vila Nova, sublinhando que “se existe razão de preocupação, de cidadãos, de parceiros, também é um assunto que se resolve”.

E sobre a hipótese de crispação nas relações diplomáticas com alguns países por causa deste acordo, o Presidente da República respondeu que “não é nada que a cooperação não resolva”, acrescentando que cabe aos dirigentes do país e dos outros países parceiros encontrarem mecanismos que evitem esse tipo de situações.

Interrogado sobre a eventualidade de navio da guerra russo estar nas águas do Golfo da Guiné juntamente com navios de países da NATO, Vila Nova disse que são hipóteses, que “eu não conheço e não sei se acontecerá”, cabendo São Tomé e Príncipe e os parceiros evitar que haja “colisões”, e que é uma questão que se pode gerir. “Portanto, vamos levar as coisas com a necessária calma”, referiu o Chefe de Estado.

“O que interessa mesmo é protegermos a sub-região, esta zona do Golfo da Guiné que é a mais fustigada do mundo, quer em relação ao tráfico marítimo, quer em relação à pirataria. Temos que ter atenção ao terrorismo, portanto, todos os apoios, todos os actos de cooperação serão bem-vindos”- sustentou.

O Presidente da República disse ter tido conhecimento da assinatura do acordo, e que é da “competência dos governos assinar acordos”.

“Parece-me que a forma pode suscitar alguma divergência de opinião, e é, por isso, que eu daqui neste local de paz, de tranquilidade espiritual, insto o governo a proceder com a maior celeridade possível para cumprimento das etapas subsequentes”, pediu Carlos Vila Nova, acrescentando: “Essas etapas podem ajudar até a esclarecer a situação, portanto, aí não vejo existência de qualquer problema. Cumprindo-se as etapas transmite-se a documentação aos outros órgãos que devem ser envolvidos, e penso que teremos toda a situação esclarecida e não haverá problema nenhum”, considerou.

Questionado sobre quais os órgãos estaria a citar, Carlos Vila Nova foi peremptório em responder “Assembleia Nacional”, sublinhando que “há acordo e outro tipo de documentações que até chegam ao Presidente da República, não sei, se é o caso deste”.

Carlos Vila Nova explicou que o acordo na área da defesa e segurança assinado com a Rússia deve-se ao facto de a Rússia ser “um parceiro de São Tomé e Príncipe com relações diplomáticas desde que elas existem e sem interrupções e a principal área de cooperação sempre a defesa e segurança, assim como temos com outros países”.

Fim/RN

 

Guarda Costeira nacional realiza até quarta-feira a edição 2024 do Obangame Express

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São-Tomé, 11 Mai 2024 (STP-Press) – Decorre em São Tomé a edição 2024 dos exercícios navais Obangame Express 2024, iniciada na sexta-feira (10) e que termina na quarta (15), com presença de militares da Guarda Costeira, fuzileiros navais e comandos militares de Portugal, através do navio patrulha Centauro, Estados Unidos da América e Holanda.

Desta vez, os exercícios militares não puderam contar com participação dos países da região do Golfo da Guiné, em virtude de também estar a decorrer, em simultâneo, os mesmos exercícios, desta vez, no país de acolhimento, o Gabão, com participação de todos os Estados da região, e em que São Tomé e Príncipe participa com dois elementos.

A abertura dos exercícios foi feita pelo primeiro-ministro, Patrice Trovoada, que reafirmou que São Tomé e Príncipe está engajado em continuar a dar a sua contribuição para a segurança global.

“Eu quero reafirmar aqui também o engajamento do governo de São-tomé e Príncipe continuar a dar a sua quota-parte na segurança global, a defesa daquilo que são os nossos princípios, a defesa da aquilo que são os nossos recursos e recursos que partilharmos com outros para o bem não só do continente, mas de toda humanidade”, sublinhou Patrice Trovoada.

O primeiro-ministro disse que espera que depois de mais um exercício, “a nossa capacidade operacional, a nossa capacidade de reacção, de coordenação, quer com serviços internos, quer com os parceiros regionais, internacionais fique melhor”.

O comandante da Guarda Costeira, Armindo Rodrigues, apontou a pesca ilegal, pirataria marítima, roubo no mar, roubo à mão armada, poluição marítima, contrabando de mercadorias e outros actos ilícitos no mar como “risco acrescido à economia de São Tomé e Príncipe”

E de modo a pôr cobro a este risco acrescido, o coronel Armindo Rodrigues adiantou que o exercício Obangame Express 2024 permite “não só a São Tomé e Príncipe, como para a cooperação regional e internacional, garantir a segurança marítima e reduzir as ameaças ao ponto que não constituem preocupação”.

O comandante da Guarda Costeira disse ainda que todos os crimes-marítimos, geralmente apresentam componentes transfronteiriços, por isso, torna-se necessário o estabelecimento de normais legais que permitam apreender e apresentar os infractores às autoridades judiciais competentes.

Referiu igualmente que é preciso a criação de infraestruturas que permitam a Guarda Costeira cumprir a sua missão fundamental que é a manutenção da autoridade de Estado no mar, de forma a garantir a liberdade de navegação, o comercio livre de ameaças, riscos, e consequentemente o desenvolvimento sustentável para o bem das populações, concluiu o coronel Armindo Rodrigues.

Fim/RN

 

Sonape Internacional STP anuncia apoio de 200 mil dobras por época aos clubes da 1ª, 2ª e 3ª divisões

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São-Tomé, 11 Mai 2024 (STP-Press) – A Federação São-tomense de Futebol (FSF) e a Sonape Internacional STP assinaram esta sexta-feira (10) um acordo de patrocínio aos clubes de futebol da 1ª, 2ª e 3ª divisões e também às associações de árbitros e treinadores de futebol no valor global de 200 mil dobras por época.

O montante vai ser desbloqueado imediatamente, para beneficiar a época futebolística em curso,  e foi rubricado pelo secretário-geral da FSF, Arlindo Carneiro, e a representante da empresa, Ana Carina Santos.

A assinatura do acordo foi presenciada por vários dirigentes da Federação São-tomense de Futebol, entre os quais, o presidente da FSF, Nino Monteiro, presidentes e representantes dos clubes de futebol.

“Inicialmente vamos apoiar com a quantia de 200 mil dobras por época para os clubes terem melhores condições e darem melhores condições aos jogadores, – como ouvimos, há jogadores que fazem caneleiras com caixas de leite, e nesse sentido gostaríamos que os jogadores tivessem condições para jogar, os jovens gostam de futebol e vemos que há vontade cá para a prática de futebol e estamos a apoiar nesse sentido”, disse Ana carina Santos.

Do lado dos clubes, a reacção foi positiva, como se diz de «grão a grão, enche a galinha o papo». O presidente do Santana Futebol Clube, Bruno Freitas,  agradeceu o apoio, que disse “vir a engradecer o futebol nacional, que padece de muitos problemas”.

“É de louvar todas as iniciativas deste âmbito, porque o futebol são-tomense é um futebol que, apesar de estar ligado a três divisões, é todo ele muito amador, e que é um esforço feito, muitas das vezes, pelos presidentes, pelas direcções e pela própria federação. Há muitas limitações, quer materiais como humanas, e obviamente qualquer apoio, qualquer valor faz sempre muito jeito”, disse Bruno Freitas.

A Federação São-tomense de Futebol, através de um dos vice-presidentes, Anibal Ferreira, congratulou-se com o apoio de patrocínio da SONAPE, e disse que valeu a pena o encontro realizado entre a FSF e as empresas nacionais, aquando da visita ao país, em Abril último, do presidente da CAF, Patrice Motsepe.

“Para a federação é motivo de muita satisfação, o que vem demonstrar que valeu a pena a visita do presidente da CAF, que quanto esteve em São Tomé, tivemos uma reunião com alguns empresários, em que a questão de apoio ou patrocínios aos clubes foi colocada como uma necessidade para alavancar o desporto nacional, particularmente o futebol, como desporto rei, que congrega o maior número de praticantes”, afirmou Anibal Ferreira.

“Desse encontro, um primeiro apoio veio da cervejeira Rosema, e agora o Sonape a anunciar também o seu apoio de patrocínio, o que pra nós (FSF) é motivo de muita satisfação, o que nos leva a crer que as empresas nacionais pouco a pouco estando se despertando para essa necessidade”, sublinhou Ferreira.

O vice-presidente da FSF acredita mesmo que depois da Rosema e agora o Sonape, mais empresas nacionais e mesmo estrangeiras podem anunciar apoios ou patrocínios aos clubes nacionais, podendo ser directos ou através da Federação São-tomense de Futebol.

Com este apoio de patrocínio da Sonape Internacional STP, os clubes de futebol da 1ª, 2ª e 3ª divisões passam a ter agora por cada época desportiva, 40 mil dobras da federação, 20 mil da Rosema e agora as 200 mil dobras a distribuir por todos os 38 clubes.

Fim/MF

 

 

Primeiro-ministro: “Portugal não tem razões para estar preocupado” com acordo militar entre São Tomé e Príncipe e a Rússia

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São-Tomé, 10 Mai 2024 (STP-Press) –  O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, disse sexta-feira, (10), que “Portugal não tem razões para estar preocupado” com acordo militar entre São Tomé e Príncipe e a Rússia, assinado em Abril último na cidade de São Petersburgo, Rússia.

O primeiro-ministro fez esta declaração, quando abordado pela imprensa a propósito das reacções das autoridades portuguesas, nomeadamente do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel acerca do acordo militar assinado entre STP e a Rússia.

Patrice Trovoada participava na abertura oficial dos exercícios militares Obangame Express 2024, em São Tomé, com presença da marinha portuguesa, através do navio “Centauro”, e dos navios de guerra do Gabão, Camarões, Guiné-Equatorial, de alguns países europeus e do Brasil, com participação também de militares norte-americanos, no âmbito do acordo militar para a segurança do Golfo da Guiné contra a pirataria marítima.

“Acho que não há razões nenhumas para preocupação,… é um acordo normal, habitual que existe com vários países e, sobretudo, com Portugal, pelo que não há razões para estar preocupado”, disse Patrice Trovoada.

O primeiro-ministro acrescentou que São Tomé e Príncipe tem relações bilaterais com muitos países e “nós não precisamos de Portugal para relacionar com outros países. Sejamos claros – se um país europeu quer manifestar preocupação fala comigo. Não fizeram isso, mas nós lidamos bem com toda gente”, concluiu.

E adiantou o primeiro-ministro, Patrice Trovoada: “Nós somos soberanos. Temos a relação que temos com toda a gente, eu dou muito bem com muitos países europeus, eu não preciso de passar por Portugal para falar com a Europa. Se a Europa também precisa falar comigo, não precisa também de passar por Portugal. Aqui há o respeito de soberania, há respeito das regras diplomáticas”, esclareceu.

Patrice Trovoada deixou também claro que a Rússia, “eu quero também lembrar, que muitos países europeus, embora a situação de conflito com a Ucrânia, continuam a importar gás, petróleo e urânio da Rússia, que em princípio deve servir para melhorar a situação financeira da Rússia, que, por sinal, deve servir para continuar a guerra com Ucrânia. Então, somos um país livre, independente, soberano, adulto, – eu penso que do lado do governo português não há nenhum problema, o que é preciso é esclarecer as opiniões públicas”.

“Nós com Portugal temos uma cooperação antiga e profunda”, continuou Patrice Trovoada, argumentando que a presença permanente da marinha portuguesa em São Tomé e Príncipe “enquadra-se num âmbito muito mais largo com a nossa cooperação com a NATO e também no quadro da segurança no Golfo da Guiné”.

“Isto é uma prova do nível de cooperação que existe com Portugal e com países membros da NATO, que é um nível diferente comparado com qualquer outro país, mesmo com Brasil que tem também cá presença para formar fuzileiros navais”, explicou ainda Patrice Trovoada.

Quanto aos exercícios militares Obangame Express 2024, o primeiro-ministro são-tomense vê como exemplo de cooperação com Portugal e com países da Nato.

“Como veem, estamos aqui no exercício internacional que visa proteger o Golfo da Guiné, mas também, para proteger a exportação de matérias primas que não vão para a Rússia, vão para os países ocidentais. O comércio no Golfo da Guiné é um comércio de países ocidentais. Nós estamos a participar com EUA, França, Dinamarca, Espanha e Portugal na defesa do comércio, numa situação que beneficia os países ocidentais, os portugueses, e também são-tomenses e africanos”, concluiu Patrice Trovoada.

Fim/RN

 

MLSTP/PSD critica o secretismo na assinatura do acordo militar com a Rússia

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São Tomé, 09 Mai 2024 (STP-Press) – O MLSTP/PSD, na voz do seu presidente, Jorge Bom Jesus, veio criticar a forma “secreta” como o governo organizou e assinou o acordo militar com a Rússia, que só foi conhecido por um meio de informação russo.

Para Jorge Bom Jesus “trata-se de um acordo que, em momento nenhum, ouvimos qualquer comunicado, mesmo do Conselho de Ministros”, e que um acordo dessa envergadura, numa área bastante sensivel e atendendo ao contexto mundial, “exige interacção entre os vários orgãos de soberania e a oposição”.

Jorge Bom Jesus diz que o governo colocou a “carroça à frente dos bois”, quando devia ser o contrário.

“Só agora é que o acordo vai à Assembleia Nacional para aprovação e ratificação, quando deveria ser o contrário, para um fluído entre os órgãos de soberania e a oposição”, considerou o presidente do MLSTP/PSD.

Outra questão que levanta Jorge Bom Jesus é que  tratando-se de um acordo no dominio militar, o Presidente da República, enquanto garante da constituição e comandante supremo das Forças Armadas, e sendo a defesa uma área partilhada, “gostaríamos de ouvir o Presidente da República sobre se houve alinhamento em relação a esse dossier”, disse o presidente do MLSTP/PSD.

Fim/MF

Primeiro-ministro explica o acordo militar com a Rússia como um acordo normal e habitual que STP tem com outros países

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São Tomé, 09 Mai 2024 (STP-Press) – O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, explicou ontem, em entrevista à RDP-África, que o acordo militar assinado entre São Tomé e Príncipe e a Rússia é um “acordo normal, perfeitamente normal e habitual como STP tem também com outros países ocidentais”.

“Um acordo no domínio militar, mais ou menos, no mesmo formato que temos com os países ocidentais e com outros países”, começou por responder o primeiro-ministro para concluir que “não me parece ser algo de novo, nem de preocupante”.

O primeiro-ministro descarta qualquer mudança de estratégia do Governo, face â posição assumida anteriormente por São Tomé e Príncipe em relação à Rússia, por causa da invasão a Ucrania.

“A nossa posição foi sempre muito clara, se a questão é em relação à posição da Rússia na cena internacional e em relação ao conflito com a Ucrania, a nossa posição foi sempre muito clara; a de condenação da invasão militar à Ucrania”, disse Patrice Trovoada.

“Fomos claros não só nas nossas declarações, como nas nossas votações nas Nações Unidas, e isso não dá espaço para qualquer dúvida: Condenamos a invasão russa da Ucrania”, concluiu.

No entanto, disse o primeiro-ministro que “não deixamos de ser amigos da Rússia nem da Ucrania”.

“Respeitamos o Direito Internacional, a carta das Nações Unidas, as convenções internacionais e todos os instrumentos universais do Direito Internacional, conforme as recomendações e as decisões das Nações Unidas”, reforçou o primeiro-ministro são-tomense.

Quando confrontado se o acordo militar com a Rússia não interfere ou põe em causa o acordo militar com os EUA e o acordo com a Voz da América – que tem um centro de radiofusão no país, Patrice Trovoada respondeu que “não há problemas nenhuns”, e no que diz respeito à VOA “é uma comparação que não sentido nenhum”, porque não entende como se compara um acordo com uma estação de radiodifusão com um acordo militar com um país terceiro.

“Eu não sei porque se compara uma Estação de Radiodifusão e um acordo de defesa com um terceiro país? São coisas distintas”.

“Ainda ontem tive um encontro com o embaixador dos EUA e as suas declarações â imprensa testemunham as excelentes relações que existem entre STP e os EUA – uma parceria em vários domínios e que tem também uma vertente militar”, disse o primeiro-ministro.

“Daí que não há motivos para tanta estranheza, quando há esse acordo, que é um acordo normal, pacífico, sem nada de extraordinário”, acrescentou.

E se o acordo não representa a estratégia russa de expansão no continente africano, o chefe do Executivo são-tomense respondeu:

“Olha, eu não conheço nenhuma estratégia russa de expansão no continente africano. Há países como a União Soviética, a China a Jugoslavia, da era do presidente Tito, que nos ajudaram antes e nos primeiros anos da independência, e esses apoios são como as sementes que temos com esses países”.

“Somos um país independente, soberano e não estamos abertos â expansão de outros países”, concluiu.

E se o acordo antes de ser assinado deveria passar pela Assembleia Nacional, Patrice Trovoada disse que é “muito simples”: “Há um primeiro acto, em todos os acordos, contratos internacionais:  quem negoceia e quem assina, e depois em função da matéria, do conteúdo, segue para outras instituições, Assembleia Nacional, Presidência da República, …. agora, cabe ao Governo negociar, assinar e a partir daí seguem os outros trâmites”.

“Vamos evitar polémicas desnecessárias, isso faz parte do trabalho quotidiano do governo”, aconselhou o primeiro-ministro.

E para quando o país vai sentir os benefícios do acordo militar com a Russia, o primeiro-ministro são-tomense disse que “tudo vai depender das alterações, do engajamento que poderão ser feitos ainda no âmbito do acordo”.

A notícia da assinatura do acordo militar entre STP e a Rússia foi publicada pelo jornal russo Sputnik, na edição do dia 06, que dá conta da assinatura do acordo de cooperação militar entre São Tomé e Príncipe e a Rússia na cidade de São Petersburgo no dia 24 de Abril de 2024, e que “começou a ser implementado no dia 5”.

Segundo o jornal russo, «o acordo estipula que ambas as partes acordaram em cooperar nos seguintes domínios: treino conjunto de tropas, recrutamento das forças armadas, utilização de armas e equipamento militar, logística, intercâmbio de experiências e de informações no âmbito da luta contra a ideologia do extremismo e do terrorismo internacional, educação e formação de pessoal».

O acordo prevê também a participação das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe em exercícios conjuntos com as forças russas, e também visitas da aviação militar e de navios de guerra da Rússia a São Tomé e Príncipe.

Fim/MF

Embaixador norte-americano anuncia ajuda à Comunicação Social são-tomense

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São Tomé, 09 Mai 2024 (STP-Press) –  O embaixador dos Estados Unidos da América para São Tomé e Príncipe e Angola, Tulinabo Mishingi, anunciou que os EUA vão apoiar a Comunicação Social são-tomense, quer os órgãos estatais como privados.

Mishingi revelou a decisão no fim de um encontro com jornalistas são-tomenses, em alusão ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, assinalado no passado dia 03, respondendo assim ao diagnóstico feito por uma equipa conjunta da embaixada norte-americana e da Voz da América, há um mês, sobre as muitas dificuldades dos órgãos da Comunicação Social são-tomense, particularmente, estatais.

Em declarações a imprensa, Tulinabo Mishingi disse que a intensão é disponibilizar mais ou menos 65 mil dólares para equipamentos, embora tenha já um compromisso para disponibilizar 30 mil dólares para alguns equipamentos básicos.

O diplomata adiantou, por outro lado, que na área de intercâmbio “nós vamos continuar a tentar escolher os jornalistas que possam ir treinar, ver, observar fora do país, para compartilhar com seus colegas”, fazendo alusão aos estágios de formação fora do país.

Mishingi adiantou que não é para a imprensa do sector público, mas também “nós queremos ver se há possibilidade para trabalhar com a área privada de comunicação social”, sublinhando que vai tentar fazer o possível para acompanhar este processo em diferentes domínios.

O diplomata norte-americano avançou, a propósito do encontro com jornalistas são-tomenses sobre a Liberdade de Imprensa em São Tomé e Príncipe e o seu Impacto na Sociedade, que os EUA vão continuar a importância à comunicação social porque “nós acreditamos que uma imprensa livre que possa dar informação verdadeira ao povo, ajuda ao desenvolvimento”, sustentou Tulinabo Mishingi.

“E este encontro para nós foi muito importante para sabermos e conhecer o que está a acontecer em São Tomé e Príncipe, … devemos falar, interagir com os membros da imprensa”, concluiu.

O encontro com os jornalistas são-tomense aconteceu 24 horas depois de o embaixador norte-americano ter sido recebido em audiência pelo primeiro-ministro, Patrice Trovoada, a quem reafirmou a vontade de Washington de reforçar as capacidades de segurança e defesa no arquipélago, bem como relançar acções e actividades no âmbito de cooperação bilateral.

Tulinabo Mishingi está em finais de missão como embaixador dos EUA para São Tomé e Príncipe e Angola, e vai ser substituido por Abigail L. Dressel, conforme já anunciado pela Casa Branca, citando um despacho do presidente Joe Biden.

O mandato do actual embaixador termina em Março de 2025, mas o processo implica ainda a confirmação do Senado dos Estados Unidos, antes de Abigail L. Dressel ser formalmente nomeada.

A próxima embaixadora para STP e Angola é diplomata de carreira, com o posto de ministra conselheira, e é actualmente vice-chefe de missão na Embaixada norte-americana de Buenos Aires, na Argentina, segundo soube a STP Press.

Fim/MF/RN

Ministro do Trabalho e Solidariedade anuncia criação de Centro de Arbitragem e reconhece inoperância da Inspecção Geral de Trabalho

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São-Tomé, 09 Mai 2024 (STP-Press) –  O governo vai criar um Centro de Arbitragem para resolução de conflitos laborais – anunciou o ministro do Trabalho e Solidariedade, Célsio Junqueira, em conferência de imprensa, face às ultimas criticas das centrais sindicais.

“O nosso principal parceiro OIT (Organização Internacional do Trabalho) disse estar disponível para trabalhar connosco nessa proposta”, disse Célsio Junqueira, adiantando que “disponibilizamos espaço, temos já espaço, precisamos é de capacitação de pessoal, de alguns investimentos em meios materiais para concretizar este projecto de criação de centro de arbitragem”.

O ministro explicou que, por intermédio do governo, escreveu a OIT para solicitar assessoria nesse sentido, e que “não pedimos um Tribunal de Trabalho porque achamos que o país não é tão grande e financeiramente seria mais oneroso começarmos por lá, e pedimos um centro de arbitragem”.

Questionado sobre a inoperância da Inspeção Geral de trabalho, o ministro reconheceu que funciona com muitas dificuldades: “Nós basicamente temos uma única viatura, falta de recursos humanos, carência de actualização da tabela remuneratória”, pelo que nestas condições “é preciso adotá-la de meios para melhor atendimento face ao número crescente de solicitações”, considerou.

E como forma de minimizar a falta de informação e facilitar a comunicação, o ministro do Trabalho e Solidariedade anunciou para Setembro próximo a criação de um Web Site do ministério para a segurança social e a protecção social, porque “há muita gente [trabalhador] que está a emigrar, temos a nossa diáspora e nós queremos aqui acautelar os seus direitos [laborais]”.

“O site ainda não está pronto, mas a página do Facebook já,… com algumas coisas”, acrecsentou o ministro, para assegurar que o objectivo é permitir que os trabalhadores fora do país e não só tenham acesso a informações e serviços que os ajudem a resolver questões de direito laborais sem necessidade da presença física.

Célsio Junqueiro aproveitou para anunciar, por último, a realização da próxima Feira de Emprego, ao longo da semana da Independência Nacional – 12 de Julho, sublinhando que “nós já estamos a planificar, vamos ter uma feira de emprego e ela será melhor elaborada”.

Fim/RN

 

Deputados angolanos analisam formas de apoio à comunidade e descendentes de angolanos em São Tomé e Príncipe

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São Tomé, 08 Mai (STP-Press) – Uma delegação parlamentar angolana da Comissão de Relações Exteriores, Cooperação Internacional, Comunidades Angolanas no Exterior e Recursos Humanos está em São Tomé e Príncipe a efectuar uma visita oficial e de trabalho de três dias.

A missão é composta por deputados da Terceira Comissão Especializada da Assembleia Nacional de Angola e é chefiada pelo deputado do MPLA, José Semedo.

A missão veio a São Tomé e Príncipe com três objectivos: O primeiro é reforçar a cooperação parlamentar entre as assembleias nacionais dos dois países; o segundo encontrar-se com a comunidade angolana residente no país e conhecer a sua situação e condição de vida, e o terceiro, visitas às diferentes comunidades onde vivem os descendentes de angolanos, ou seja, comunidades agrícolas, onde estão instalados angolanos vindos a São Tomé e Príncipe desde o processo colonial.

A delegação que chegou a São Tomé, na segunda-feira, dia 06, e que deve deixar o país, no dia 10, foi recebida pela presidente da Assembleia Nacional, Celmira Sacramento, com quem discutiu o reforço das relações de cooperação entre as assembleias nacionais dos dois países.

Segundo o deputado José Semedo, que é o vice-presidente da referida comissão, o encontro serviu para “troca de experiências entre os dois parlamentos” e de encetar contactos com a comunidade angolana radicada em São Tomé e Príncipe, “no sentido de auscultar as suas preocupações e equacionar formas de solução”.

O chefe da delegação parlamentar angolana disse à imprensa que durante o encontro “ficou assente que medidas devem ser tomadas, através dos grupos de amizade, no sentido de relançar a cooperação entre os dois parlamentos”.

A comitiva angolana também se reuniu com os membros da 4ª Comissão Especializada Permanente do Parlamento são-tomense, “na perspectiva de se encontrar e programar acções delineadas entre as partes durante a audiência”.

José Semedo disse ainda que a delegação parlamentar angolana tem previsto encontro com diversas comunidades angolanas radicadas no país para, “além de lhes transmitir um ‘’Kandando’’ muito forte do povo angolano”, quer também “equacionar e elaborar propostas concretas de apoio à comunidade angolana em São Tomé e Príncipe”.

Segundo uma agenda de visitas programada, a delegação parlamentar angolana  deve visitar as comunidades de Monte Café, Água Izé, Riboque Santana, Camurça, Agostinho Neto, Neves, entre outras.

Fim/MD

 

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