Por: Manuel Dendê, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São Tomé, 05, Ago(STP-Press)-Arrancou hoje(segunda-feira) em São Tomé e Príncipe um inquérito sobre Agregados Familiares denominado MICS-6, soube-se de fonte oficial em São Tomé.

O tal Inquérito de Indicadores Multiplos, denominado MICS-6, vai envolver mais de 60 inquiridos, que, durante 65 dias, vão, indagar mais de quatro mil Famílias.

De acordo com a fonte, as pesquisas, iniciam-se hoje nos seis distritos da Ilha de São Tomé, e uma semana depois, na Região Autónoma do Príncipe.

A propósito, o Primeiro-Ministro do país, dirigiu na noite Sábado último, através da rádio e televisão nacionais à população São-tomense, onde, entre outros, apelou para a participação ‘’incondicional’’ da população no referido acto.

Falando em português e tendo ultimado a sua mensagem em língua ‘’forro’’(uma das etnias maioritaria local), Jorge Bom Jesus, pediu para ‘’uma boa participação respondendo com fidelidade as perguntas dos inquiridores’’.

Explicou, que, a importância da pesquisa assenta- se, entre outros, no facto ‘’de nós [Governo] ajudar a compreender e adoptar políticas mais correctas e conducentes a melhoria da vida das populações’’.

‘’E como tal, peço-vos meus concidadãos que participem e cooperem com os inquiridores com vista a obtermos as melhores informações e indicadores sobre a nossa vida social e económica’’, apelou o governante São-Tomense.

Informou que ‘’tais informações vão-nos permitir conhecer a qualidade da água, do sal que consumimos assim como da saúde e da educação dos nossos Filhos’’.

Depois de ações de género realizadas em 2000,2006 e 2014, trata – se quarta iniciativa de género realizada pelo Instituto Nacional de Estatística(INE) de São Tomé e Príncipe e que vai incidir sobre Crianças de Cinco anos, de Cinco à 17 e homens e Mulheres de 15 a 49 anos.

Autoridades pretendem, igualmente, com essa pesquisa fazer acompanhamento das políticas nacionais de desenvolvimento humano e compagina-las as Agendas Internacionais, nomeadamente, 2030 das Nações Unidas/ODS e 2063 da União Africana.

A mesma pesquisa conta, entre outros, com auxílio financeiro do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Organização das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da União Europeia.

Fim/MD

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