Texto: Ricardo Neto *** Foto: António Afonso “InterMamata”
São-Tomé, 29 Jun ( STP-Press ) – O primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus presidiu sexta-feira o Iº encontro sobre a situação do sector privado nacional, durante o qual, pediu a classe económica-empresarial para ser “extremamente criativa e inovadora” de modo a se inverter a crítica situação económico-financeira do País.
“ Peço encarecidamente a todos os actores políticos, económicos, sociais, sobretudo, os da vertente económica empresarial para que sejam, extremamente, criativos e inovadores no sentido de podermos dar volta a esta situação” – disse Jorge Bom Jesus tendo-se referido ao crítico cenário económico-financeiro do País.
“ Os próximos tempos vão ser de sacrifícios, por isso, o sector privado é extremamente importante” – disse Bom Jesus, acrescentado que “ a necessidade é estarmos a trabalhar para criarmos ambiente passível de negócios para atrairmos capital directo estrangeiro e encontrarmos crédito para restaurar, reabilitar o tecido empresarial nacional”.
“ Tendo em conta o défice primário, o País precisa correr atrás de receitas para honrar este desfasamento que existe em relação as despesas,” – disse Jorge Bom Jesus, tendo argumentado que “temos que tomar também em consideração a situação do tecido empresarial são-tomense”.
Indo pelo mesmo diapasão, o presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, Jorge Correia, na sua intervenção disse que “ se houver entre sector público e o privado mãos dadas, há muito que podemos efetivamente conseguir, pois, é preciso ter em conta que o sector privado é espinho dorsal da economia do País, é ele que proporciona emprego, criação de riqueza, bem-estar à população e, é ele que contribui para os cofres do Estado”.
Este encontro com operadores económicos do País, surge seis dias depois do ministro são-tomense do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz ter afirmado que “a situação económico-financeira do País é muito má”, tendo revelado na altura que só em termos de dívidas internas, o “Estado são-tomense deve à Empresa Nacional de Combustível, ENCO, cerca de 150 milhões de dólares, valor equivalente ao Orçamento Geral do Estado, OGE, são-tomense.
Fim/RN
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