São Tomé, 06 dez. 2017 (STP-Press) – Autoridades são-tomenses anunciaram, em São Tomé, um reajustamento de 2020 para 2025 do plano para eliminação do paludismo em São Tomé e Príncipe.
Segundo Hamilton Nascimento, Director do Centro Nacional de Endemias, CNE, que falava, esta terça-feira à imprensa, a reorientação do plano se deve a constatação de alguns constrangimentos em alguns distritos de maior densidade populacional.
Dos distritos alvos e que exigem uma intervenção mais consistente no aspecto químico-sanitário, destaque para Água Grande, onde se aloja a capital do país e Lobata, no centro/norte da ilha de São Tomé.
Nascimento disse que alteração do plano vai comportar igualmente, o reforço na capacitação de recursos humanos, nomeadamente, de especialistas e uma reflexão no método de pulverização fito-sanitária e química.
“Trata-se de aspectos, com os quais deveremos reflectir em conjunto, para melhorar acções de luta anti palúdica nessa fase final, ao qual esperamos que até 2025 consigamos a eliminação de paludismo em são Tomé e Príncipe”, disse.
Este responsável apelou também a compreensão e a cooperação da população, para o cumprimento dessa fase final de eliminação da doença em São Tomé e Príncipe.
O ateliê onde parceiros, nomeadamente, a OMS e especialistas são-tomenses discutem o reajustamento do plano tem lugar nas instalações do Instituto de Saúde “Victor Sá Machado”, nos arredores da cidade capital do arquipélago.
Sublinha-se que a doença, contrariamente aos anos 80, quando ela era a principal causa de mortalidade no país, hoje está “controlada” e mesmo em fase de pré-eliminação em São Tomé e Príncipe.
E mercê de medidas anti palúdicas empreendidas pelas autoridades, com auxílio de parceiros internacionais, o país já foi duas vezes galardoado pelas instâncias internacionais, entre elas, a União Africana e a OMS.
Fim/MD