Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 27 Mai ( STP-Press) – O novo Chefe de Estado Maior das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, Idalécio Pachire, foi esta manhã empossado, tendo-se transferido da patente de Coronel para Brigadeiro em cerimónia presidida, no palácio presidencial, pelo Chefe de Estado são-tomense, Evaristo Carvalho, por inerência de funções, o Comandante Supremo das Forças Armadas são-tomenses, – soube hoje da presidência da República.
Idalécio Pachire que regressa ao comando militar são-tomense, substitui no cargo o Brigadeiro, Horácio Sousa que esteve presente na cerimónia testemunhada pelo primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, o ministro da Defesa e Ordem Interna, o Coronel, Oscar Sousa, entre outros, membros do governo e representantes das bancadas parlamentares.
Em declarações a imprensa, o novo Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o Brigadeiro Idalécio Pachire defendeu uma missão em equipa no sentido de garantir “ paz e segurança a toda Nação são-tomense”, bem como um clima de estabilidade e de disciplina no seio dos militares e das suas instituições bem como uma relação de irmandade para com outras entidades públicas rumo ao progresso e desenvolvimento do País.
Por outro lado o ex- chefe de Estado Maior das Forças Armadas o Brigadeiro Horário Sousa considerou ter cumprido mais uma missão em prol da sociedade são-tomense, tendo, destacado a operação de segurança desencadeada pelas Forças Armadas no período das eleições legislativas e autárquicas realizadas em Outubro último no País, bem como o consenso encontrado quanto as promoções salariais no seio das chefias miliatares.
No seu discurso proferido a 6 de Setembro de 2018 por ocasião do aniversário da Forças Amadas, o Presidente da República, Evaristo Carvalho, defendeu na altura que os militares “devem participar em todos os processos de desenvolvimento” do País, tendo sublinhado que “a guarda costeira deverá estar á altura de garantir a defesa e a segurança do extenso mar do arquipélago rico em recursos deveras cobiçados”.
“ O nosso País [São-Tomé e Príncipe] encontra-se numa região geoestratégica e numa extensa Zona Económica Exclusiva rica em recursos deveras cobiçados” disse Evaristo de Carvalho, concluindo que “a guarda costeira deverá estar a altura de garantir a defesa e a proteção de tais riquezas”.
Fim/RN