São-Tomé, 05 Dez (STP-Press) – O vice-presidente do PCD, Delfim Neves apresentou esta tarde uma queixa-crime contra Amândio Pinheiro e contra-atacou Nino Monteiro sobre as acusações de suborno no caso “Rosema”, tendo sublinhado tratar-se de “uma cabala política” para o denegrir face as eleições de 2018.
Relativamente as denúncias sobre seu alegado envolvimento em suborno aos magistrados num processo judicial da cervejeira Rosema, Delfim Neves considerou as acusações do Administrador da empresa, Nino Monteiro de “sem qualquer fundamento” tendo sustentado que “já estamos a aproximar as eleições”.
“ Não sei como o meu nome aparece no caso, porque não sou sócio da Rosema”- disse Delfim Neves, tendo acrescentado que “ tudo isto é uma cabala devidamente organizada para denegrir a imagem e bom nome do cidadão Delfim Neves”.
Disse ainda que “ se ele ( Nino Monteiro) tem provas, ele que as apresente”, para depois concluir que a detenção de Justino Veiga, o assessor demitido do Tribunal Supremo de Justiça, visa única e exclusivamente o atingir, uma vez que considera ser “uma pedra no sapato de alguns dirigentes políticos”.
Quanto a acusação feita por Amândio Pinheiro sobre uma alegada prática de crime de burla num empréstimo de 200 mil dólares, Delfim Neves decidiu também interpôs uma queixa contra o seu acusador, tendo sublinhado que “nunca pedi nem recebi um centavo emprestado do senhor Amândio Pinheiro”.
Acrescentou que “ pelo contrário quem deve a minha empresa DS-Neves é o senhor Amândio Pinheiro que me passou um cheque sem cobertura”.
Fim/RN