Texto: Ricardo Neto *** Foto: Cristiano Dondo
São-Tomé, 20 Mar ( STP-Press ) São Tomé e Príncipe precisa “aumentar as receitas e garantir a promoção do sector privado” face as últimas quedas nas reservas públicas e do aumento da inflação segundo as recomendações do FMI, hoje no final do encontro com o ministro são-tomense das Finanças, Osvaldo Vaz e altos responsáveis do seu ministério.
“ Trata-se, agora de resolver a questão de reservas que caíram e da inflação que aumentou consideravelmente, é por isso que, se torna necessário inverter esta situação no sentido de melhorar as condições, de aumentar as receitas, de garantir a promoção do sector privado” disse a chefe de missão do Fundo Monetário Internacional, FMI, Xiangming Li, a saída do encontro.
A representante do FMI, acrescentou que “ e, nesta medida, o governo tem uma tarefa muito árdua, que é de justamente, aumentar a receita de modo que haja fundo para saúde, para educação, para todos os sectores sociais e naturalmente para resolver as questões que são necessárias de resolver”.
Xiangming Li, disse ainda que “ o País [ São Tomé e Príncipe] está sobre a pressão, de facto no ano passado constatou-se que as despesas subiram vertiginosamente enquanto a receita caiu bastante”.
Esta avaliação segue-se a uma outra realizada no 31 de Janeiro último, na qual, o FMI recomendou São Tomé e Príncipe a “manter estabilidade macroeconomia para poder atrair investimento público, como forma, sobretudo, de criar postos de emprego.
Os últimos dados do ministério são-tomense das Finanças indicam que o País atravessa uma “difícil situação” socioeconómica e financeira, em que “as receitas não conseguem cobrir as despesas”, num Estado que padece de uma dívida pública estimada em 500 milhões de dólares com uma taxa de inflação de 9% e do desemprego em cerca de 15%.
Fim/RN