Texto: Maximino Carlos em especial para STP-Press ** Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 20 Jan ( STP-Pres ) – O governo são-tomense dará inicio, ainda este ano, a reabilitação da estrada que liga as cidades de São Tomé e a de Neves, distrito de Lembá, num percurso de 27 quilómetros, com financiamento do Banco Mundial avaliado em 27 milhões de dólares, Soube-se hoje de fonte oficial.

O estudo de viabilidade de engenheira e do impacto socio-ambiental do projecto foi tornado público sexta-feira num encontro realizado numa das salas de Nações na capital são-tomense, de consulta pública sobre a forma de conceção das obras de reabilitação, que devem iniciar em julho próximo.  

Tendo assegurado que o processo durará três anos de forma faseada, o diretor do Instituto Nacional de Estrada, INAE, Gabidulo Quaresma sublinhou que este projecto de reabilitação, visa melhorar o trafego de pessoas e bens, potenciar o turismo e permitir que haja uma dinamização da economia nacional.

A cidade de Neves será uma das beneficiárias desta reabilitação, tendo em conta o seu potencial económico, disse o Presidente da Camara Distrital de Lembá, Albertino Barros, considerando que “a sua concretização se enquadra na estratégia da sua edilidade”.

Sendo considerada a principal estrada do País, os estudos apontam que mais de 30 por cento do volume de negócios liga a cidade de São Tomé e a de Neves, sendo esta ultima considerada a cidade industrial da ilha, onde está localizada a única fábrica de cervejeira do País bem como os depósitos de combustíveis que chegam ao arquipélago, provenientes do exterior, para depois serem distúrbios por todo território são-tomense.

A cidade de Neves, distrito de Lembá, através do seu mar, é também apontado como potencial na área do pescado, tal como acontece como os produtos agrícolas, que são, diariamente transportados para a capital de São Tomé, de acordo ainda com os estudos sobre a importância deste troço de estrada para a economia do País.

Fim/RN

2 COMENTÁRIOS

  1. Deve ser dito e tudo em conta, este é um projecto do governo anterior, o que significa que se este governo está a dar continuidade, há continuidade do Estado no País, Território, População, Administração independentemente da força política que governa.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  2. Outra da psicologia e filosofia que devemos ou que já deveríamos dispor, a grande questão, talvez fulcral, da alteração do paradigma do pensamento incutido na era colonial, e após abertura a democracia e ao exterior;
    É que devemos depender sempre do exterior para tudo e mais alga coisa, ajudas, para levar a cabo investimentos, pagar salários, comprar matérias, saúde educação, etc, etc…

    Este modelo criou em nós os Africanos, modos de dependência e subserviência, durante séculos, antes aqueles à que geriam o Território/População/administração, na era colonial, a metropolis, com a independência, jamais fomos capaz de perceber as alterações, as conjuntura internacional, que estava a acontecer no mundo capitalista, depois globalizado.
    Com esta alterações, no mundo a velha máxima,daqueles que tinham perdidos seus território, com ênfase para o ocidente, foi continuara a ter o controlo e poderio destes novos territórios/populações/administrações, por outra forma, pois sabiam que tinham deixados duas coisas; um pensamento subserviente, outra territórios desposados das suas essenciais estruturas sociais, culturais, politica, económica e financeira, assim a forma formula encontrada era continuar a estender o território da metrópoles, financeiramente de forma capitalista, de modo a tirar dividendo politico, económico, financeiro, assim temos as instituições, como Banco Mundial, as ajudas publica ao desenvolvimento, politicas de desenvolvimento mal estruturadas, etc…,etc…pois que estas ajudas pouco ou nada contribuíram ou contribuem para solavancar o desenvolvimento, pese embora o roubo, a corrupção, pois para haver corrupção até aí as estratégias estavam delineadas, pois como dizia apara haver corrupção, tem que haver, aqueles que corrompem e os corrompidos…..

    Daí ser fulcral mudar o paradigma de um pensamento subserviente e dependente em sociedade pobres como São Tomé e Príncipe, a nível da sociedade, bem como da administração.

    É necessário conhecer bem as nossas desvantagem potencialidades enquanto um território/população/administração, pequeno com dupla insularidade, para as poder desenvolver de forma sustentável, este é um trabalho interno a ser feito.Nem tudo tem que vir de fora, ou ser doado pelo exterior, ou por países terceiros, sob forma de ajuda, ou doação isso cria dependência e amplifica a miséria, a fome, a pobreza interna, cria vícios.

    É necessário acredita que somos capaz, que apesar de pequenos podemos ter uma micro economia aberta ao exterior, mas capaz de internamente estar bem estruturada nas vantagens que possamos ter, ou que temos, mas jamais exploramos ou dominamos, querem um exemplo- o mar-o turismo- as tecnologias de informação e comunicação, os transportes marítimos, os serviços marítimos a aviação civil, as energias renováveis, instituições credíveis e fortes, justiça saúde, educação, cultura, as instituições de formação as universidades, as instituições financeiras, os bancos as seguradoras, as instituições de saúde os hospitais, etc, etc,….

    É necessário dotar as nossas populações,territórios e administrações de poder, de poder económico e financeiro, isso se consegue com boa gestão da justiça, boa descentralização do poder tanto politico como económico e financeiro, referindo as autarquias locais, e a região autónoma do Príncipe, criar estruturas económicas financeiras capaz de dotar as nossas , que temos a vantagem de ser jovem de instrumentos meios para se apoderarem económica e financeiramente, sem duvidas, ou mesquinhez quanto ao “eu que sou o maior, só só eu” ou na gíria” gente gordo”, se a sociedade vier a sair a ganhar toda a estrutura do País(Território, População/Administração), vem a sair a ganhar.

    Sim nós os São-tomenses e os Africanos podemos fazer isto acontecer, basta que despimos de sentimentos de arrogância uns para com os outros nossos irmãos.

    Sim acredita tu és capaz, juntos somos mais, libertemos do pensamento de que para mudarmos o nosso território, população, administração, temos que esperar tudo, todas ajudas e financiamentos externos, uma parte cabe a nós, basta que libertemos do pensamento subserviente, comecemos a pensar, a estruturar as nossos pensamentos as nossas vantagens territoriais, populacionais, e de administração.

    Acreditemos e façamos mudar realidade da pobreza, fome e miséria.

    É altura

    Transparência, distribuição do poder politico e económico para territórios populações administrações, ou seja descentralização politica e económica sem medo, nem receios, boa distribuição de riqueza, e em pouco tempo veremos onde estaremos, no desenvolvimento sustentável.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Principe

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