Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 29 Out ( STP-Press) – ADI, o vencedor das eleições legislativas são-tomenses de 07 de Outubro, pediu hoje desculpas pelos erros cometidos nos últimos quatro anos de governação, – declarou o porta-voz, Abnildo d’Oliveira no final do encontro esta manhã com sindicatos no âmbito de auscultação para consenso na formação do próximo governo da República.
“ Em nome do partido ADI, pedimos as nossas desculpas pelos erros cometidos e estamos dispostos a corrigir para o bem do País”, disse d’Oliveira, em resposta ao apelo das centrais sindicais, com as quais, teve esta manhã encontro visando a criação de um clima de diálogo e entendimento para uma governação estável do País.
“Se o sindicato fez-nos este apelo nós estamos dispostos a corrigir, a darmos o nosso melhor para o bem de São-Tomé e Príncipe” disse Abnildo d’Oliveira, para depois sublinhar que “ não existe em parte nenhuma uma governação 100% perfeita e nós admitimos esses erros e pretendemos melhorar”.
“ Como a maioria dos são-tomenses são cristãos e, a doutrina cristã prega o amor, e sendo amor o perdão, acredito que a maioria dos são-tomenses perdoarão esses erros do ADI” – disse o porta-voz tendo declarado que “ nós não somos Deuses, nós não somos Santos”, por isso, “ reconhecemos esses erros”.
Tendo iniciado a ronda de auscultação com representantes diplomáticos, passando por organizações não-governamentais, chefes das igrejas, o ADI teve esta manhã encontro com os sindicatos estando ainda previstas audiências com forças políticas do País.
Nas legislativas de 07 de Outubro, ADI foi o partido vencedor com a maioria simples de 25 dos 55 deputados ao parlamento, seguido do MLSTP-PSD, com 23, coligação PCD-MDFM-UDD com 5 o Movimento de Cidadãos Independentes com dois deputados.
Alegando o estatuto de vencedor das legislativas, o partido ADI tomou a iniciativa de formar o governo enquanto do outro lado, a oposição formada por MLSTP e a coligação PCD-MDFM-UDD, reclama o direito de governar numa aliança com a sustentabilidade parlamentar de 28 deputados, a luz de um acordo de incidência parlamentar entre as duas forças.
Fim/RN