Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 18 Out ( STP-Press ) – O próximo governo deverá “ter sustentabilidade parlamentar” para se evitar “perda de tempo” defendeu hoje o antigo primeiro-ministro são-tomense, Leonel Mário d’Alva, o porta-voz do grupo dos ex-presidentes Pinto da Costa e Miguel Trovoada a saída esta manhã de audiência com presidente Evaristo Carvalho face a crise pós-eleitoral.

foto do primeiro encontro num hotel de São Tomé

Questionado sobre a formação do próximo governo Leonel Mário d’Alva respondeu que “ o Presidente da República deverá chamar o partido que tiver o maior número de deputados para formar o governo, mas, nós achamos, se não tiver sustentabilidade parlamentar, vai haver perda de tempo”.

“ Em todo caso o Presidente da República terá de cumprir as etapas que estão estabelecidas nas leis para a formação do governo” – acrescentou Leonel Mário d’ Alva, tendo revelado a garantia dada pelo Chefe de Estado são-tomense no cumprimento escrupuloso da constituição e das leis neste processo visando a formação do novo parlamento e novo executivo face as legislativas de 07 de Outubro.

Mário d’Alva voltou a explicar que este grupo de ex- dirigentes da Nação surgiu com propósito de se “encontrar um caminho” para crise política resultante das últimas eleições legislativas das quais ainda se aguarda pelos resultados gerais e definitivos por parte do Tribunal Constitucional.

Na base dos dados provisórios da Comissão Eleitoral Nacional, o partido ADI, vencedor das legislativas com uma maioria simples de 25 dos 55 deputados do Parlamento, reivindica o direito de formar o governo enquanto, a oposição formada por MLSTP-PSD, o segundo mais votado com 23 deputados e a coligação PCD-MDFM-UDD, o terceiro com 5 deputados, também reclama o direito de governar em aliança com uma sustentabilidade parlamentar de 28 deputados.

No encontro esta manhã com Presidente Evaristo Carvalho, o ex-presidente Miguel Trovoada e ex-primeiro-ministro Leonel Mário d’Alva estiveram presentes enquanto ex-presidente Pinto da Costa esteve ausente por questões de saúde.

Fim/RN

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