São-Tomé, 06 Dez. 2024 ( STP-Press ) – A Organização Internacional de Trabalho, OIT  organizou na capital são-tomense “o atelier de desenvolvimento de roteiro para negociação coletiva” com participação de lideres sindicais, responsáveis da administração central do Estado e administradores das empresas publicas e privadas.

O atelier que durou três dias, teve o seu início na quarta-feira, dia 04, com cerimónia de abertura presidida pelo representante do ministro de Trabalho e Solidariedade, Didier Castelo David ladeado pela representante da OIT, Catarina Braga, representante da Câmara do Comercio e Serviço, Rodrigo Nascimento “Lima” bem como o representante da central sindical, Albertino Castro.

Na sua intervenção, a representante da OIT, Catarina Braga disse que “vamos partilhar convosco as ideias fundamentais da negociação coletiva”, sublinhando que  “vamos também conversar sobre a forma como a negociação coletiva permite responder as crises e também contribuir por exemplo para a igualdade de género, vamos enfocar na parte dos salários e do tempo de trabalho”.

“Vamos partilhar e discutir convosco alguns exemplos de outros países que assinaram convenções coletivas em vários sectores, seja nas minas, seja nos trabalhos domésticos, seja na comunicação social”, disse Catarina Braga, acrescentando que “este atelier vem no seguimento de outro trabalho que está a ser feito em articulação com OIT”.

Na sua intervenção, o representante do ministro de Trabalho e Solidariedade, Didier Castelo David disse que “o governo está empenhado nesta problemática”, acrescentando que “vamos esforçar para que tenhamos um instrumento que possa nos orientar para criarmos a nossa primeira convenção coletiva, possa nos dar ferramenta em caso de conflitos laborais possam nos orientar para ultrapassarmos as dificuldades, evitar recurso a greve que não beneficia nenhuma das partes.

O Representante da central sindical, Albertino Castro defendeu que “ é preciso incutir na cabeça de todos a cultura do diálogo, a cultura de sentarmos, ouvir e acabarmos com a cultura de eu mando, eu posso, eu faço. Temos de terminar com isto, caso contrario não encontraremos o caminho para o desenvolvimento”.

“Nós sindicatos esperamos que no fim deste atelier possamos ter estratégia, possamos ter meios para poder convencer a parte empregadora que o diálogo é fundamental para o desenvolvimento”, acrescentou Albertino Castro.

“A negociação é um direito do trabalhador e muitas vezes nós temos a impressão que há um projecto magno neste pais de fazer calar o sindicato”, – adiantou Albertino Castro.

Na sua intervenção, o representante da Câmara do Comercio e Serviço Rodrigo Nascimento “Lima” sublinhou que “congratulamos com a iniciativa e a pertinência do evento porque no nosso entender trata-se de um momento importante para a participação dos cidadãos que se envolvem na promoção e defesa de interesses comuns.

Fim/RN

 

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