São-Tomé, 25 Nov. 2024 ( STP-Press ) –  O Governo está tudo fazer para melhoria de condições laborais e salariais dos profissionais dos órgãos da comunicação social, designadamente, a Radio Nacional, TVS e STP-Press – anunciou hoje o ministro titular da pasta, Lúcio Magalhães.

Lúcio Magalhães, ministro da Presidência, Conselho de ministros, Assuntos Parlamentares e Coordenação Sustentável fez esta declaração na manhã de hoje na abertura de um curso de formação destinado aos jornalistas são-tomenses sob orientação de formadores portugueses do CENJOR no âmbito da cooperação portuguesa.

No seu improviso, Lúcio Magalhães sublinhou que “o governo está fazer tudo, que pode dentro dos condicionalismos que existem, dentro das limitações que tem, para que o jornalismo são-tomense seja um jornalismo de qualidade, para que os jornalistas sejam tratados convenientemente, condignamente…”.

“Nós decidimos que deveríamos incluir nas políticas sectoriais as preocupações do jornalismo” disse Lúcio Magalhães, sublinhando que “vamos arranjar uma forma e, é nisto que estou agora focado, de permitir que para além das verbas adstritas ao jornalismo, para que haja também, digamos, a partilha de financiamento, onde ele for possível, particularmente nos sítios, onde jornalismo tem mais presença”.

“Os governos se comprometem, vezes sem conta, repetidas vezes, fazer aquilo que pode para que jornalismo seja melhor e nem sempre isso é verdade, continuam a escassear condições de trabalho, significa equipamentos, capacitação de pessoal, salários condignos”- sustentou o titular dos órgãos da imprensa são-tomense.

Lúcio Magalhães disse que “um país sem jornalismo, um país sem jornalistas de qualidade, obviamente que é um país, do ponto de vista da consolidação da democracia, de valores diversos, éticos, morais, deontológico, fica comprometido”.

“Nós governo de São Tomé e Príncipe contamos com os jornalistas que temos para fazer trabalho que vocês fazem-no muitas vezes em condições difíceis” – adiantou o ministro da Presidência, Conselho de ministros, Assuntos Parlamentares e Coordenação Sustentável.

Um dos dois formadores portugueses da CENJOR, Hugo Matias também no improviso destacou a relevância do jornalismo no processo de democratização do País, tendo sublinhado que uma imprensa de rigor, isenção, verdade e capacidade “ é saudável para as democracias, para funcionamento de um sistema, para funcionamento de um país…”.

Com término previsto para 24 de janeiro de 2025, esta formação dividida em três fases, comporta vários conteúdos jornalísticos, designadamente, técnica de reportagem televisiva, reportagem radiofónica incluindo animação e locução na radio e demais outros géneros de imprensa.

Fim/RN

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