São-Tomé, 26 Jun 2024 (STP-Press) – Uma delegação composta por um elemento dos Serviços de Migração e Fronteiras e outro da Direcção do Registo e Notariado deverá deixar o país já neste fim-de-semana com destino à Rússia para resolver o problema da renovação de passaportes e vistos e outras questões que afectam os 29 estudantes bolseiros que se encontram naquele país.
A informação foi avançada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, Gareth Guadalupe, após o encontro com os pais e encarregados de educação dos estudantes bolseiros na Federação Russa.
Os 29 estudantes são-tomenses viam-se impossibilitados de renovar o visto de permanência no território russo, porque uns tinham os passaportes caducados outros os vistos.
Gareth Guadalupe explicou que a delegação “terá a missão de renovar os passaportes dos que se encontram impossibilitados de renovar visto por prazo de validade do passaporte ser inferior a 18 meses, de acordo com as normas das autoridades russas”.
“Estamos a prever até ao final desta semana, essa delegação sair […] já estamos em contactos com as autoridades russas. Queremos atender os estudantes, cujos passaportes têm o prazo mínimo de 18 meses de validade, bem como outros que possam estar muito próximo a este limite, tendo em conta o regime russo de atribuição de visto de estudante” – avançou Gareth Guadalupe.
Além da situação dos estudantes no território russo, que têm mais dificuldades por causa do embargo pela invasão à Ucrânia, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades indicou que a “operação de renovação de passaportes” se estenderá também a outros países que acolhem estudantes bolseiros são-tomenses, com o mesmo problema.
“Vamos fazer que a nossa delegação possa andar de país em país para resolver a situação de todos os estudantes que estejam em situação de necessidade de renovação de vistos ou de passaportes”, garantiu o ministro.
Além da Rússia, outros países que acolhem, em maior número, estudantes bolseiros são-tomenses são Portugal, Marrocos, China, Brasil, Cuba, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Equatorial, entre outros em menor número como a Roménia e Hungria.
Fim/RN