São Tomé, 24 Jun 2024 (STP-Press) – O governo, representado pela ministra da Educação, Cultura e Ciência, Isabel Abreu, e responsáveis do projecto WACA presidiram, na semana finda, a cerimónia de inauguração de uma nova unidade escolar na localidade de Micólo, Distrito de Lobata, com capacidade para cerca de 160 alunos.

O empreendimento foi executado pelo WACA – Projecto de Gestão das Áreas Costeiras da África Ocidental, com financiamento do Banco Mundial, em 250 mil dólares, no âmbito do projecto “Expansão Segura”, que visa transferir as pessoas das zonas de risco para zonas seguras.

Intervindo na cerimónia, a ministra Isabel Abreu ressaltou a importância da infraestrutura para a comunidade de Micólo, sobretudo porque vem reduzir os custos com as deslocações e outros constrangimentos aos alunos, que tinham de se deslocar à cidade de Guadalupe para frequentarem as aulas.

“Temos hoje o privilégio de estarmos aqui para podermos inaugurar este estabelecimento escolar que vem certamente ajudar a reduzir o número de alunos por turma, na escola de Guadalupe, e também o número de autocarros escolares que fazem o trajecto para esta zona”, sublinhou Isabel Abreu.

A ministra reconheceu, no entanto, que a nova escola não suprirá todas as necessidades da vila, mas manterá os alunos mais perto de suas habitações e famílias.

“Sabemos que esta escola não suprirá todas as necessidades, mas terá uma grande valia para comunidade de Micoló, que terá os seus filhoes mais próximos de casa”, reconheceu Isabel Abreu.

A ministra pediu aos pais e encarregados de ducação, familiares e  população para “uma maior preservação da instalação”, porque segundo acrescentou “servirá para gerações vindouras”.

Em nome do WACA, o sociólogo Olivio Diogo explicou que a construção da escola faz parte do projecto de resiliência às alterações climáticas, que a comunidade de Micólo padece, como a subida do nível do mar e a erosão costeira, e o facto de na zona de expansão segura contemplar uma infraestrutura social.

“A nossa primeira intervenção consistiu na construção de muro de vedação para proteger as casas que estão na zona de risco, … constatamos que só o muro não é suficiente, .. criamos uma zona de expansão segura para retirar as pessoas que estão na zona de risco para zona de expansão segura. Queríamos construir aqui uma infraestrutura social e perguntamos a população o que queria, a população de Micólo escolheu uma escola”, disse o representante do WACA.

“O estabelecimento escolar dispõe de energia e água potável, e tem todas as condições para acolher os alunos de habitações que vamos trazer para aqui na zona de expansão segura”, concluiu Olívio Diogo.

STP Press/JS

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