São Tomé, 25 Abr 2024 (STP-Press) – A ministra da Saúde e dos Direitos da Mulher, Ângela Costa, e a representante residente da OMS, François Bigirimana, reconheceram hoje a redução significativa, nos últimos três anos, de casos de paludismo em São Tomé e Príncipe.
O reconhecimento foi expresso em declarações proferidas por ocasião do Dia Mundial de Luta contra Paludismo, cujo acto central teve lugar no anfiteatro da Universidade de São Tomé e Príncipe e foi presidido pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Coordenação do Desenvolvimento Sustentável, Lúcio Magalhães.
A represente da OMS confirmou que segundo dados epidemiológicos actuais “constatou-se que nos últimos três anos registou-se um decrescimento de casos [de paludismo] a nível de São Tomé e Príncipe”, uma situação, que disse “nos impõe aos novos desafios de eliminação”.
Em resposta, a ministra da Saúde e dos Direitos da Mulher, Ângela Costa, destacou os avanços significativos que o país tem tido no combate ao paludismo graças, que segundo adiantou “graças aos esforços do governo, dos parceiros de desenvolvimento e o trabalho árduo dos profissionais”.
A ministra acrescentou que o acesso ao diagnóstico e ao tratamento melhorou substancialmente, nos últimos tempos, resultando numa “redução notável na incidência em muitas comunidades”.
Além disto, disse a ministra Ângela Costa, “os nossos esforços na educação e prevenção têm sido incansáveis, orientando as populações a se protegerem contra a enfermidade”.
A governante sustentou, no entanto, que mesmo com esses progressos encorajadores, reconhecemos ainda que há um longo caminho a percorrer, sublinhando que “o principal objectivo é alcançar a certificação internacional de São Tomé e Príncipe como país livre do paludismo até 2030”.
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, dos Assuntos Parlamentares e da Coordenação do Desenvolvimento Sustentável, Lúcio Magalhães, congratulou-se com os actuais dados epidemiológicos que apontam para uma redução singificativa de casos de paludismo em São Tomé e Príncipe.
Fim/RN