São Tomé, 16 Abr 2024 ( STP-Press ) –  A equipa médica da China fez hoje em São Tomé uma apresentação teórica da medicina tradicional chinesa sobre as vantagens do tratamento com acupuntura aos estudantes da universidade pública são-tomense.

Decorrido esta manhã na universidade pública do País, o evento foi copresidido pelo Director do Centro Nacional de Endemias, Bonifácio Sousa, em representação da ministra da tutela e pela embaixadora da China, Xu Yingzhen.

Na sua intervenção a embaixadora da China, Xu Yingzhen disse que “hoje em dia muitos chineses, quando estamos doentes, a medicina tradicional ainda é a primeira opção, quando queremos ter algum tratamento, porque é um tratamento muito seguro”.

“Por exemplo a acupuntura tem um efeito muito bom para dores corporais como dores no pescoço, ombro, costas, pernas e articulações” disse Xu Yingzhen, sublinhando que “o tratamento de acupuntura não deixa feridas muitos notáveis, então tem muitas vantagens”.

O Director do Centro Nacional de Endemias, Bonifácio Sousa, disse que “face aos custos elevados que são impostos pela medicina convencional, sendo um país de baixa renda, atendendo a conjuntura global, as ameaças das guerras, as ameaças das alterações climáticas torna-se necessário adoção de políticas que visam integração da medicina tradicional chinesa como alternativa ou complemento da medicina convencional”

“A partir da formação dos nossos técnicos nesta área que achamos crucial para nosso sistema nacional de saúde, de igual forma promover a utilização das nossas plantas e ervas medicinais com base em evidências científicas para tratamento de diversas patologias”, acrescentou Bonifácio Sousa que representava a ministra da tutela no acto.

O presidente do ISEC da Universidade Pública, Agostinho de Sousa sublinhou que “podemos aproveitar esta demonstração para refletirmos, efetivamente, sobre medicina tradicional em São Tomé e Príncipe. Esta demonstração pode contagiarmos para efetivamente olharmos para aquilo que fazemos a nível da medicina tradicional em São Tomé e Príncipe”.

Fim/RN

 

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