São-Tomé, 10 Jan. 2024 ( STP-Press  ) –  “Os indicadores socioeconómicos apontam para uma melhoria ao longo deste ano [ 2024], estamos a lutar para reduzir a inflação e aumentar o emprego” disse Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada hoje numa entrevista aos órgãos  da comunicação social.

“2024 é ano efectivo da arranque  de algumas obras importantes como, a marginal como algumas pontes do norte do país, pensamos também que com a cooperação chinesa, as estradas rurais e algumas estradas, nomeadamente  na alguns distritos do país e também temos alguns projectos privados, de investimento director estrageiro que irão iniciar este ano”, – sustentou Patrice Trovoada.

Trovoada adiantou que “o mais importante será talvez a modernização, a construção da nova aerogare no aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe, a trans [ verba] que será  investida nestas obras este ano nos garante um crescimento positivo porque nós conhecemos o nosso país, 20, 30 milhões de dólares directamente na economia nas obras faz mexer a economia  e quanto a construção vai ela arrasta o resto da economia”.

“Temos ainda outros sinais” disse o primeiro-ministro, argumentando que “ nós retomamos as discussões com Fundo de Kwuait por causa do hospital” num projecto estimado em cerca de 17 milhões de dólares, citando ainda “mesa redonda de Marraquexe” num valor estimado em cerca de 160 milhões de dólares”.  

Estamos a trabalhar com FMI para ultrapassarmos o imbróglio

Quanto a conclusão do acordo com FMI, Patrice Trovoada disse que “estamos a trabalhar com FMI para ver como é que nós conseguimos ultrapassar esta questão” relativa ao valor de 80 milhões referente a aquisição anual de combustíveis para o país, como factor que tem impossibilitado a assinatura do acordo em causa.

Para o Primeiro-ministro esta questão “poderá ser ultrapassada em algumas semanas, poderá demorar meses. Veremos. Isto não nos impede de trabalharmos. Temos de encontrar soluções”.

“Isto não impede. Graças a nossa advocacia não impede alguns parceiros de continuaram a nos ajudar. É verdade que um programa com FMI facilita sempre”, – sustentou Trovoada, alegando que “somos um caso que merece também alguma atenção”.

Fim/RN

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