São-Tomé, 05 Dez. 2023 ( STP-Press ) – A presidência em exercício da CPLP, atualmente de São Tomé e Príncipe, apelou hoje ao “respeito pelos princípios do Estado de direito democrático e da separação de poderes” na Guiné-Bissau.

Num comunicado emitido pelo gabinete do ministro são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, Gareth Guadalupe, diz que “acompanha com preocupação os recentes acontecimento na Guiné-Bissau, envolvendo as forças de defesa e segurança daquele Estado-membro”.

A CPLP, através do chefe da diplomacia do país que ocupa a presidência rotativa, vem “apelar ao respeito dos princípios do Estado de direito democrático e da separação de poderes, particularmente, o da independência da justiça, conforme consagrados na sua respetiva Lei fundamental”.

O comunicado, apela a “um maior engajamento na consolidação da estabilidade política e institucional” da parte de “todos os atores políticos” da Guiné-Bissau.

A presidência da CPLP adianta que “renova a sua profunda solidariedade para com o povo da República da Guiné-Bissau e as suas instituições democráticas e legalmente constituídas”.

A Guiné-Bissau, enquanto um dos nove estados-membros da CPLP, deverá suceder a São Tomé e Príncipe na presidência desta organização em 2025.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou na segunda-feira a dissolução do parlamento, justificando a decisão com a grave crise institucional no país, na sequência de confrontos entre forças de segurança, que considerou “um golpe de Estado”.

Além de São Tomé e Príncipe que detém a presidência, integram a CPLP,  Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Moçambique, Guiné Equatorial e Timor-Leste.

Fim/RN

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