São-Tomé, 03 Out 2023 ( STP-Press )  – O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, declarou hoje que no entender do seu governo “não havia contrato com a Safebond, o consórcio ganês, que reclama a vinculatividade jurídica do acordo dos portos de Ana Chaves e de Santo António, suspenso desde janeiro ultimo por alegadas irregularidades aquando da sua assinatura com o anterior executivo.

Patrice Trovoada fez esta declaração esta manhã a imprensa no final de visita a algumas instituições públicas do País, designadamente, Finanças, Alfandegas, ENAPORT e Policia Fiscal.

Quanto as reclamações judiciais da Safebond, o primeiro-ministro, Patrice Trovoada disse que “para além de outros aspectos do contrato, no nosso entender não havia contrato, esse tempo que Safebond passou aqui também não se traduziu em nada especial”

“A Safebond sempre negou responder ao governo. Negou responder aos nossos convites, preferiu comunicar através das redes sociais e depois disse-nos que iria pôr a questão na justiça”, acrescentou Patrice Trovoada.

Quanto a queixa judicial interposta pela Safebond contra o Estado são-tomense, Patrice Trovoada disse que “iremos noutros patamares discutir com eles [ Safebond] de momento, nós temos um porto que é único do país, que precisa de ser cuidado, alguns equipamentos estão em situação de fragilidade, isto é que a nossa missão, vamos continuar a trabalhar assim”.

“Este governo até agora tem demonstrado preocupação para defender a ENAPORT incluindo os seus trabalhadores, e defender os bens da empresa”, – disse o primeiro-ministro.

Patrice Trovoada aproveitou para anunciar que o governo laçou há dias concurso para candidaturas ao posto da direcção da empresa nacional de portos, ENAPORT, sublinhando que “lançamos candidatura para o posto de director geral e que vamos fazer noutras empresas porque é uma das recomendações dos nossos parceiros”.

Fim/RN

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