Por: Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press
São Tomé, 15 jun. 2018 (STP-Press) – O arquipélago de São Tomé e Príncipe celebrou na quinta-feira, a jornada mundial de doadores benévolos de sangue, – soube-se nesta cidade de fonte sanitária.
Segundo a fonte, actividade central foi realizada na Praça Yon Gato, uma das principais da cidade de São Tomé e que situa-se defronte ao gabinete do Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe.
Fonte disse que nessa actividade central marcaram também presença, diversas entidades das quais, José Prazeres, em representação do Bureau da OMS em São Tomé e Príncipe e um representante da ministra da Saúde.
Celso Junqueira, Director-geral do Hospital Central Ayres de Menezes, principal unidade sanitária do arquipélago, congratulou-se com a realização do acto, lamentando no entanto o facto do país ainda não ter chegado a percentagem de 3% dos doadores benévolos exigidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Junqueira que apelou maior participação voluntária, particularmente de jovens, maior faixa etária da população, justificou que só uma participação voluntária poderá fazer o país ultrapassar o “défice” dos 2.09%, actualmente, sobre a população.
O acto contou igualmente com a participação de vários elementos do público, assim como de diversos doadores benévolos de sangue.
Recorde-se que os dadores de sangue variam de pessoas entre 18 e 65 anos de idade, com pesos iguais ou superiores 50 quilos, gozarem de boa saúde e tenham hábitos de vida saudáveis.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 92 milhões de pessoas dão sangue anualmente, sendo que 45% destes dadores têm menos de 25 anos e 40% são mulheres.
A OMS quer expandir este universo de dadores, encorajando outras pessoas a tornarem-se dadores de sangue.
A organização pretende que em 2020 as dádivas de sangue em todos os países sejam completamente benévolas e não remuneradas.
Fim/MD