São Tomé, 07, Jun (STP-Press) – A Procuradora-geral Adjunta do Ministério Público, Vera Cravid, denunciou a existência de vários números de crianças e cada vez mais sem registo de nascimento nem qualquer identificação, muitas delas sem mesmo saber o nome completo, a data de nascimento e a identificação dos pais.

O facto foi dado a conhecer às deputadas da Rede das Mulheres Parlamentares, no encontro tido esta segunda-feira, 5, em que foi também discutido o seguimento e a implementação dos Códigos de Família e da Organização Tutelar de Menores.

Vera Cravid lamentou a situação, apesar de haver uma lei que determina o registo de crianças logo à nascença na maternidade. Apesar disso, acrescentou a procuradora, “há ainda muitas crianças que saem da maternidade sem perfilhação”, o que é “bastante grave’’.

“Trata-se de uma falha que deve ser corrigida’’, alertando para o não cumprimento dos direitos dos menores, designadamente, “uma criança tem direito a nome, à nacionalidade assim como à família de origem”.

No entanto, adianta a procuradora-geral adjunta que quanto ao grau de cumprimento e de aplicação dos códigos de família, em termos de interpretação das normas, não tem havido dificuldades e que, relativamente, às famílias ainda subsistem algumas dificuldades, por exemplo, na questão do divórcio por mútuo consentimento bem como no reconhecimento da união de facto pelo Registo Civil, porque ainda não foram implementados.

Fim/MD

DEIXE UM COMENTÁRIO

Digite seu comentário!
Seu nome