São Tomé, 24 Abril 2023 (STP-Press) – O gabinete consultivo chinês de luta contra o paludismo fez hoje a entrega de materiais anti palúdicos ao Instituto Superior de Ciências da Saúde, Dr. Victor Sá Machado, organizou palestras sobre a doença e realizou uma série de consultas médicas aos estudantes e seus familiares.
Inserida nas actividades do Dia Mundial de Paludismo, a assinalar-se amanhã, terça-feira, 25 de Abril, a iniciativa chinesa foi presidida pelo director-geral do Centro Nacional de Endemias, Bonifácio Sousa, em companhia do chefe do referido gabinete, Guo Wenfeng, e da presidente do instituto, Eurídice Aguiar.
E, foi o chefe do Gabinete Consultivo Chinês, Guo Wenfeng quem ministrou palestra aos estudantes e a público presente na cerimónia.
O lote dos materiais integram kits de testes rápidos para o paludismo, mosqueteiros, diversos medicamentos, entre outros.
O director-geral do Centro Nacional de Endemias considerou que a cooperação entre a China e a sua instituição tem sido crucial para o reforço da estratégia de luta contra o paludismo, porque o país é um parceiro desenvolvimento, sobretudo, no domínio da inovação, implementação e investimento.
“Nós podemos concluir que a China é um parceiro que abarca as três áreas”, disse Bonifácio Sousa, sublinhando que “não é fácil conseguir um parceiro que, além de investir financeiramente, realiza actividades e contribui nas inovações”.
O director-geral do CNE aproveitou a ocasião para anunciar a validação amanhã do plano estratégico de eliminação do paludismo, enquadrado nas comemorações do Dia Mundial do Paludismo. O plano, segundo Bonifácio Sousa, tem uma “abordagem totalmente diferenciada visto que nós decidimos que até 2030 teremos que eliminar o paludismo em São Tomé e Príncipe”.
“A estratégia vai estar baseada na mudança de comportamento, vai ser dirigida às populações mais carentes, às populações de difícil acesso ao serviço da saúde”, avançou.
Por seu turno, a presidente do Instituto Superior de Ciências da Saúde disse que “o paludismo tem tido um impacto devastador nas famílias, sociedade e no processo de desenvolvimento, e associado a este problema temos a Dêngue, pelo que temos que ter um sistema de saúde resiliente para controlar e combater a doença”.
“Juntos devemos reconhecer que enquanto o paludismo não for erradicado, a doença irá permanecer como uma ameaça para nossa sociedade, o conhecimento se torna fundamental para conseguirmos combater e controlar estas ameaças”, avançou Eurídice Aguiar.
A equipa médica chinesa tem estado a prestar consultas médicas a população no âmbito do programa de cooperação entre os dois Países.
Fim/RN