São Tomé, 24 Março 2023 (STP-Press) – O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, regressou hoje, sexta-feira, 24, ao Distrito de Cantagalo, no quadro das deslocações a todos os distritos do país para a elaboração do orçamento do cidadão. O chefe do Governo já havia estado em Cantagalo, mas a visita não foi concluída devido a outros compromissos oficiais. A intensa chuva que caiu durante todo o dia e por todo o país não desencorajou o primeiro-ministro e também os muitos populares que o aguardavam.
Os problemas são os mesmos em todos os distritos, e Cantagalo não foi excepção, com a população a reclamar, água, luz eléctrica, estradas, emprego, principalmente, os jovens, e melhores condições de vida. À luz das reclamações, as más condições de habitação e de vida acompanham o sofrimento de grande parte da população, principalmente, as do meio rural.
Patrice Trovoada diz que não tem receita milagrosa para todos os problemas, mas que vai resolver os essenciais ao longo desta legislatura. Prometeu instalar energia solar e rede da internet nas comunidades rurais, melhorar a rede rodoviária e desaconselhou o abate indiscriminado de árvores.
“Vamos trazer energia solar, que é mais barata, em redes autónomas, …. essa energia solar não vai estar ligada à rede da EMAE, quer dizer que vocês terão nas comunidades agrícolas, energia solar, que só entrará na rede da EMAE quando não tiver potencia”, disse Patrice Trovoada.
Tendo considerado a energia solar “uma electridade dada” por ser da “fotovoltaica”, o primeiro-ministro explicou que a sua instalação “vai permitir introduzir todos os equipamentos de transformação e conservação a nível agrícola sem que o factor custo de electricidade esteja em conta”.
Quanto à internet, reclamada pelos jovens, Trovoada concordou e anunciou um programa com o Banco Mundial de levar a internet a todas as escolas do país, o que quer dizer, explicou, que a comunidade vai beneficiar.
O primeiro-ministro acredita que a internet vai revolucionar, propocionando o acesso a mais conhecimento, ao entretenimento e também aos serviços públicos, como o registo e notariado e toda uma série de outros serviços que o governo quer descentralizar.
O que o primeiro-ministro não quer é o corte de árvores, que desaconselha a todos de fazê-lo, explicando que “ninguém está proibir ninguém de cortar madeira, mas tem de se cortar madeira de uma maneira ordenada e disciplinada e tem que se plantar, não é só cortar…”
Fim/RN/MF