São Tomé, 10 Mar 2023 (STP-Press) – São Tomé e Príncipe e o Banco Europeu de Investimentos para África, Asia e América Latina assinaram o acordo de financiamento, no valor de 15 milhões de euros para a reabilitação e requalificação de toda a rede de distribuição de água para a cidade de São Tomé e arredores.  

O acordo foi assinado em Doha, Qatar, pelo ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Genésio da Mata, e a directora daquela instituição financeira europeia, Maria Shaw Barragan, e testemunhado pelo ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, Adelino Cardoso, à margem da V Cimeira das Nações Unidas para a Transição de Países Pobres para os de Rendimento Médio.    

O acordo responde a uma das grandes prioridades do XVIII Governo para o melhoramento da rede de distribuição de água, o combate ao desperdício, por causa do mau estado das canalizações, o saneamento do meio e o combate às doenças de origem hídrica.  

“Temos uma rede de distribuição de água bastante antiga, que facilita a perda, e a revisão que se vai fazer em toda a rede de distribuição garante que a água esteja disponível à população em quantidade e qualidade”, afirmou o ministro Genésio da Mata, após a assinatura do acordo.  

Por seu lado, a directora do Banco Europeu de Investimentos para África, Asia e América Latina garantiu que, com a assinatura do acordo, o montante será automaticamente desbloqueado e as obras poderão começar imediatamente, dentro dos próximos dias ou semanas, dependendo agora do Governo.  

Maria Shaw Barragan que disse também que de agora em diante, o processo de desbloqueamento de verbas para os projectos integrantes nos países menos avançados será diferente e muito mais rápido e eficiente.  

Na assinatura do acordo com São Tomé e Príncipe estiveram presentes representantes da Guiné Bissau e da Gâmbia, uma vez que o pacote financeiro de 130 milhões de euros, disponibilizado pelo BEI contempla também os dois países, no caso da Guiné para a construção da estrada na região norte e para a Gâmbia para as infraestruturas sociais.  

A rede de distribuição de água da cidade capital e arredores data do período colonial e a sua canalização metálica encontra-se completamente obsoleta, provocando muitos desperdícios, além da oxidação dos canos pôr em causa a própria qualidade da água.  

FIM/MF  

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