São-Tomé, 28 Dez 2022 (STP-Press) – O ministro da Defesa e Administração Interna, Jorge Amado, disse ontem que “a situação vai mal ao sector da defesa nacional”, e que nas visitas às várias unidades do exército “pôde constatar inúmeras situações anómalas que vivem os militares e paramilitares. Vimos problemas que dizem respeito aos materiais do aquartelamento, camas, calções, lenções, armários, etc”. 

O ministro foi ainda mais longe e disse que “não existem meios rolantes, não existem meios navais para controlo nas águas territoriais”, tendo defendido, por isso, que “precisamos de ter uma Força Naval bastante robusta para acompanhar e fiscalizar as nossas águas territoriais”.  

Uma Força Naval, defende o ministro, capaz de participar nas operações de paz das Nações Unidas e também nas operações de combate à pirataria marítima no Golfo da Guiné, juntamente com outros países da região, de modo a fazer cumprir as tarefas no domínio regional, sub-regional e internacional.

No âmbito de cooperação com outros parceiros de desenvolvimento, o ministro, Jorge Amado, destacou os acordos a serem assinados brevemente com a China, Sérvia, França e outros países.  

Questionado sobre as investigações à volta da tentativa de invasão ao Quartel-general, o ministro frisou que “a disciplina tem que reinar nas Forças Armadas, isto é o mais importante. Quanto ao resto, está entregue à justiça e temos de aguardar que a justiça pronuncie”.  

Fim/RN, MF  

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