São Tomé, 21 Dez. 2022 ( STP-Press) – A validação do documento representa grandes desafios, face às exigências e a competitividade dos grandes e ricos países do continente, mas que devem ser vistos como uma grande oportunidade para o país, defendeu o ministro das Infraestrtuturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, Adelino Cardoso, ao presidir a abertura do fórum, na segunda-feira, 19, em substituição do ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Genésio da Mata, que se encontra ausente do país.  

O assunto vem sendo analisado desde 21 de Março de 2018, com a assinatura do acordo que estabelece a zona livre de comércio entre os estados africanos, altura em que 44 países do continente assinaram o acordo, tendo 54 aderido em pleno em Maio de 2022. Para o ministro Adelino Cardoso, o acordo não pode ser visto de outra maneira, quando se fala da necessidade de integração regional.  

“Este acordo oferece oportunidades significativas para aprofundar a integração regional, fomentar o comércio intrafricano e alcançar um crescimento inclusivo e sustentável”, disse o ministro, acrescentando que São Tomé e Príncipe tem aqui uma oportunidade para se mostrar, pelo menos, fazendo jus a sua estratégica localização geográfica no meio de grandes, populosos e ricos países da região.    

“A localização estratégica de São Tomé e Príncipe constitui por si só uma vantagem comparativa para um mercado regional com mais de 350 milhões de consumidores e um dos mais ricos do continente, com inúmeras oportunidades e recursos ainda por explorar. STP como parte deste importante acordo compromete-se a adoptar uma estratégia que visa aumentar significativamente o volume do comércio de bens e serviços, com o presssuposto de aumentar a economia nacional, através da diversificação dos sectores económicos e a criação de condições favoráveis, susceptíveis de valorizar o potencial dos sectores tradicionais da economia para oferecer produtos de qualidade competitivos”, sublinhou Adelino Cardoso.

O que é visto como grandes desafios pode, a final, ser uma grande oportunidade para o país, justificou o ministro.  

“Face aos evidentes desafios existentes, acreditamos que a implementação da Zona Livre de Comércio Africano em São Tomé e Príncipe poderá constituir uma das soluções para a resolução de muitos problemas com que o país se debate e que têm inviabilizado o seu crescimento e desenvolvimento”.  

O fórum para a validação do documento reuniu durante dois dias consultores, técnicos e agentes de diferentes instituições públicas e privadas, com a supervisão do alto representante da UNECA, o escritório sub-regional para a Africa Central da Comissão Económica das Nações Unidas para Africa, o senhor Adama Ekberg Coulibaly, em estreita colaboração da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultra e Serviços de São Tomé e Príncip

Fim/MF

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