São-Tomé, 15 Dez. 2022 ( STP-Press) – Nove dos dezassete detidos na sequência da tentativa de assalto ao Quartel-general das Forças Armadas, ocorrida na madruga de 25 de Novembro, continuam em prisão preventiva e os restantes com medidas de coação menos gravosa.
Numa nota divulgada ontem à imprensa, a Procuradoria-Geral da República dá conta ainda de que no âmbito das investigações, já foram realizadas 35 interrogatórios e inquirições, 4 autópsias, 9 exames médicos, 6 buscas e apreensão, 5 inspecções aos locais, dentre outras operações forenses e digitais. Nestas investigações,
o Ministério Público diz que conta com a assessoria técnica de 6 agentes da Polícia Judiciária portuguesa, que têm desenvolvido os seus trabalhos de forma autónoma e com máxima imparcialidade.
O Ministério Público diz ainda que espera a vinda de um magistrado sénior cooperante para reforçar a equipa de investigação.
A Procuradoria-Geral da República diz que emitiu o comunicado em resposta ao alarme social que o acontecimento tem provocado, pelo que foram abertos dois processos; um sobre o assalto e outro sobre as mortes que se seguiram após a operação de neutralização dos assaltantes.
MF