São-Tomé, 07 Dez. 2022, ( STP-Press ) – O Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Abel Bom Jesus, presidiu na última sexta-feira, o ateliê de apresentação e validação da cartografia digital dos solos de São Tomé e Príncipe.
O objetivo geral do referido ateliê foi, por um lado, apresentar os resultados e as recomendações resultantes do projeto, bem como as suas aplicações e, por outro, discutir a estratégia do governo para melhorar e sustentar esses resultados.
Na sua intervenção, o Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas chamou atenção que o solo é um dos recursos naturais e patrimoniais mais preciosos e limitados que a natureza dotou-nos generosamente e que, por isso, é o dever de todos preservá-lo de forma mais adequada possível por ser vital para o ecossistema e para a sociedade, pois a sua degradação poderá ser irreversível e significar, não só a ruína do maior capital de que dispõe os agricultores, mas também reduzir as possibilidades de exploração agrícola para as gerações vindouras.
O representante interino do Escritório da FAO em São Tomé e Príncipe, Lionel Kinadjian, disse, por seu turno, que a gestão do solo sempre foi de primordial importância para o desenvolvimento da economia, a prevenção de conflitos fundiários e mais particularmente para a prossecução dos objetivos de segurança alimentar, nutricional e bem-estar das populações.
O projecto surge na sequência de um pedido de apoio à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 2017, através do qual foi prestada assistência técnica inicial ao projecto “Apoio à atualização dos mapas de fertilidade do solo nas zonas agrícolas periurbanas de São Tomé e Príncipe” que, no entanto, passou por várias fases de execução.
O sector agrícola é um dos pilares da economia da República Democrática de São Tomé e Príncipe (RDSTP), representando cerca de 20% do PIB, 80% das receitas de exportação do país e empregando cerca de 60% da população.
Fim/ MO e RN