Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 11 Nov. 2022 ( STP-Press ) – O novo Primeiro-Ministro são-tomense, Patrice Trovoada declarou hoje no seu discurso de investidura que pretende agregar “todas as inteligências e as disponibilidades” com vista a encontrar soluções para actual difícil situação do País.
“Não iremos perder tempo com responsáveis pela actual situação, devemos, sim, pormos ao trabalho e concentrar todos os nossos esforços nas soluções, agregando todas as inteligências e as disponibilidades”, sublinhou Patrice Trovoada no seu discurso de posse.
“Se quisermos mudar os nossos resultados temos obrigatoriamente de mudar as nossas escolhas”, disse o novo Primeiro-Ministro para depois acrescentar que “por ser um optista teimoso, sem dúvidas, tenho fé e esperança no futuro que iremos construir juntos”
Trovoada sublinhou que “quanto ao governo é tempo de concentração máxima na implementação das soluções que permitirão restabelecer níveis aceitáveis de reservais cambiais, pagar salario de uma função pública retorica, cuidar aquilo que apenas por analogia que apelida de sistema nacional de saúde, melhorar educação e formação profissional, recuperar infraestrutura….”
Para Patrice Trovoada “hoje infelizmente assistimos as mais desavergonhadas e descarada falta de respeito da coisa pública ao interesse nacional…”.
“A corrupção fez uma investida sem procedente em todos sectores da administração pública”, precisou o novo primeiro-ministro são-tomense,
Disse ainda que “as carências infraestruturais permanecem, a impreparação dos recursos humanos continuam, a desorganização da administração pública aumenta, ausência de liderança persiste, enquanto se assiste ao trágico e generalizado, declínio de produção nacional”.
“Falhamos olimpicamente no cumprimento de todas as metas acordadas com as instituições de Bretton Woods porque não somos disciplinados financeiramente nem estamos dispostos a consentir esforços nem sacrifícios”, adiantou Trovoada.
Para Patrice Trovoada “os principais responsáveis de tudo que nos acontece somos nós, agentes públicos das categorias mais baixas aos mais altos dirigentes do aparelho”.
Fim/RN
