Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 06 Set 2022 ( STP-Press ) – O Presidente são-tomense presidiu hoje o acto central do 47º aniversário das Forças Armadas, tendo alertado para “os desafios que se colocam na defesa marítima” do arquipélago bem como da região do golfo da Guiné, que para quais, Carlos Vila Nova exige “uma postura proactiva e uma atuação especial” dos militares no combate, sobretudo, a pirataria marítima.

No seu discurso Vila Nova que também exerce as funções de Comandante Supremo das Forças Armadas disse que “no quadro regional, no Golfo da Guiné, a posição geoestratégica de São Tomé e Príncipe assume grande importância, posição que devemos saber explorar em benefício de ganhos para construirmos um futuro melhor para as mulheres e homens deste Pais”.

“Neste âmbito, deve ser prestada atenção aos desafios que hoje se colocam na defesa marítima da nossa Zona económica Exclusiva, tais como pirataria marítima, o terrorismo, a pesca ilegal e não declarada, o tráfico de droga, tráfico de arma e de seres humanos, a poluição e outras formas de ilícito”, adiantou Vila Nova.

“Destes atos ilícitos, quero destacar a pirataria marítima que afeta as rotas comerciais vitais para o fluxo de mercadorias”, disse Carlos Vila Nova, tendo sublinhado que “o seu combate exige uma postura proactiva e uma atuação especial das nossas forças armadas, principalmente, a Guarda Costeira, em articulação com países amigos e parceria regionais internacionais”.

“Sou um defensor de que contributo das Forças Armas não se esgota no plano das missões especificamente militares, mas também no âmbito social e no apoio ao desenvolvimento”, precisou o Comandante Supremo das Forças Armadas.

Para Vila Nova “é expectável termos militares exemplares, onde o rigor e a disciplina devem ter espaço de excelência, pois estamos perante uma instituição que é uma verdadeira escola de valores e virtudes e que promove nobres valores éticos que são próprios e característicos da condição militar com por exemplo, o trabalho, a honra, o espirito de sacrifício, a lealdade, o amor a pátria, dentre outros”.

Tendo em Conta as eleições previstas para 25 de Setembro, o Presidente da República disse que “as forças armadas serão chamadas, uma vez mais junto a outras forças e serviços de segurança a fim de garantirem que o processo decorra de forma ordeira e tranquila, antes, durante e após as eleições”

“Não devemos esquecer que na democracia a expressão popular e o exercício da cidadania revestem-se precisamente, na livre escolha dos seus dirigentes políticos, de uma forma ordeira e tranquila”, precisou Vaila Nova.

As actividades decorreram no Quartel General das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe.

Fim/RN

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