Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícia STP-Press

São-Tomé, 31 Ags 2022 ( STP-Press ) –  A Directora são-tomense das Pescas, Aida D’Almeida presidiu hoje abertura de um atelier sobre a valorização do potencial das pescas no País, visando, sobretudo, a sustentabilidade de peixe voador, fulu fulu, carapau, cavala e outras espécies de pelágicos costeiros, numa iniciativa do programa FISH4ACP em parceria com FAO e apoio financeiro da União Europeia.

Em breves declarações, a Directora das Pescas, Aida D’Almeida, explicou que o programa FISH4ACP é uma iniciativa da Organização dos Estados de Africa Caraíbas e do Pacifico (OEACP) que visa garantir a durabilidade das cadeias de valor da pesca e de aquacultura na África nas Caraíbas e no Pacifico, implementando pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), e financiado pela União Europeia.

O Coordenador Nacional do FISH4ACP, Olavo Anibal disse que o programa tem como objetivo valorizar o potencial das pescas em São Tomé e Príncipe, visando, a sustentabilidade da cadeia de valor de pelágicos costeiros ao nível da pesca artesanal, tendo como alvo espécies tais como peixe voador, fulu fulu, carapau, cavala, bonito e maximpombo ( como são apelidados em STP ).

Olavo Anibal disse que “estas espécies proporcionam emprego direito a mais 3.000 pescadores e 2.500 palaiês, tendo sublinhado que “para além dos homens mulheres que trabalham no comércio gastronomia cujos pratos integra em mais de 60% as espécies pelágicas acima descritas”.     

O Coordenador Nacional do FISH4ACP sustentou que “estas espécies também são as consumidas e as mais acessíveis aos bolsos dos são-tomenses, favorecendo assim as classes de baixa renda em ter um consumo de proteína animal cuja média per-capita em São Tomé ronda os 45Kg/ano”.

A Directora das Pescas, Aida D’Almeida, explicou que tomam parte neste atelier o grupo de trabalho da cadeia de valor de pelágios costeiros integrando cerca de 15 pessoas de diferentes instituições públicas e privadas, designadamente, a direção das pescas, ministérios das finanças, infraestruturas e ambiente, Região do Príncipe, Universidade Pública, Associações dos pescadores e paleies, cooperativas, ONgs, Marapá, projecto Tato entre outras entidades.

Aida d’Almeida adiantou que este grupo de trabalho tem por missão orientar estratégia sobre o futuro da cadeia de valor dos pelágios costeiros, principalmente na visão, sustentabilidade da produção, oportunidade de mercado, valor acrescentado e segurança alimentar.

Fim/RN

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