Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 14 Jul 2022 ( STP-Press) – O presidente da Juventude do MLSTP-PSD, Gilson Leite hoje num comunicado a imprensa disse que “é o Presidente da República, Carlos Vila Nova que não quis, que houvesse recenseamento e cabe ao Presidente todas a responsabilidade inerente desta situação”.
Gilson Leite sublinha que “tendo o PR marcado as eleições e o Tribunal Constitucional feito a distribuição dos mandatos eleitorais tomando como referencia, a marcação da data das eleições pelo PR e o caderno eleitoral existente feito no ano passado 2021 veda alguma possibilidade legal para realização do recenseamento eleitoral nesta altura. E os do ADI Sabem disto”.
“Gostávamos de perguntar ao Presidente da República, que na nossa opinião tem agido como Presidente dos companheiros do ADI, quais os elementos ou pressupostos eleitorais usou para marcar as eleições? O PR não sabia que não estavam ainda criada as condições para marcação das eleições?”, Interrogou o líder da juventude do MLSTP-PSD
Gilson Leite sustentou ainda que “ficou patente que Presidente da República na qualidade do militante do ADI, usou má-fé, querendo assim desestabilizar e colocando pressão ao Executivo quando marca eleições com 06 meses de antecedências, refugiando na auscultação dos partidos políticos com assento parlamentar sem ouvir a Assembleia Nacional, o Governo e CEN [Comissão Eleitoral Nacional] ”
“Demonstrando uma atitude empáfia e rasgando um dos princípios constitucional, o da cooperação institucional entre os órgãos de soberania num cenário nunca antes visto na nossa história da democracia”, acrescentou o líder da juventude dos sociais-democratas.
“Queremos reafirmar que o MLSTP e a juventude do MLSTP são organizações democráticas que sempre pautaram pelo primado da constituição e demais leis das Repúblicas”, disse Gilso Leite, sublinhando que “não temos nada contra a realização de um novo recenseamento eleitoral para novos eleitores que por sua vez, são maioria jovem”.
Terça-feira, dia 12 de Julho, no seu discurso por ocasião do 47º aniversário da independência nacional, o Presidente Carlos Vila Nova voltou a defender a necessidade de se realizar do recenseamento eleitoral antes das eleições legislativas, autárquicas e regional marcadas para 25 de Setembro.
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