Texto : Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva

 São-Tomé, 13 Jul 2022 ( STP-Press ) –  O líder do MLSTP-PSD, Jorge Bom Jesus, fez terça-feira uma declaração por ocasião do 50º aniversário da fundação  do partido, tendo exortado para se “enterrar os pequenos machados de guerra e fumar cachimbo da paz” face as eleições legislativas, autárquicas e regional, de 25 de Setembro.

Tendo alertado para clima de tranquilidade e paz nos pleitos eleitorais que se aproximam, Jorge Bom Jesus sublinhou que “vamos, uma vez mais enterrar os nossos pequenos machados de guerra, vamos fumar o cachimbo da paz, vamos dar as mãos porque, todos juntos não somos demais para grande luta que nos esperam”.

Quanto ao seu partido, Jorge Bom Jesus disse que “São-Tomé e Príncipe precisa e sempre precisará de um MLSTP cada vez mais forte, cada vez mais coeso, portanto, mais capaz de ganhar as eleições”.

Tendo sustentado que “ganhar as eleições para de facto, resolver os problemas de São Tomé e Príncipe”, Jorge Bom Jesus disse que “ganhar eleições para estar ao serviço dos são-tomenses. Para servir os são-tomenses e não se servir dos são-tomenses”.

Jorge Bom Jesus adiantou que “quero pedir aos camaradas [militantes do MLSTP-PSD], cada vez mais unidade dentro da diversidade, somos todos iguais, mas todos diferentes”.

 “Mas uma coisa nos une de certeza é a nossa militância, a nossa camaradagem, portanto, respeito sagrado que temos por este partido e, temos a obrigação de fazer tudo pelo MLSTP-PSD”, precisou Bom Jesus.

“Quando o MLSTP-PSD está doença, automaticamente, isto se reflete, portanto, no país em geral”, disse tendo sublinhado que “nós somos um partido centro esquerda em termos ideológico, nós somos um partido que está sempre ao lado do pavo”.

“O nosso amor pelo MLSTP-PSD é o amor por São Tomé e Príncipe, a única pátria que temos, pela qual daremos a nossa própria vida”, sustentou Jorge Bom Jesus.

Além de desejar “vida longa” ao antigo líder do MLSTP-PSD e ex-Presidente da República, Manuel Pinto Costa, actual presidente honorário do partido, Jorge Bom Jesus manifestou também “profunda dor e consternação” face a morte de José Eduardo dos Santos, ex- Presidente da Angola e antigo líder do MPLA.

Então conhecido como Comité pela Libertação de São Tomé e Príncipe, CLSTP, fundado em 1960 tornou-se em 1972 o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe, MLSTP, na altura liderado por Manuel Pinto da Costa, que com estatuto de partido único, conduziu o país a independência nacional em 12 de Julho de 1975

Fim/RN

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