Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 25 Abr 2022 ( STP-Press ) – O primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus reagiu hoje a decisão do Presidente da República, Carlos Vila Nova em ter recusado uma proposta sua para exoneração do Governador do Banco Central, tendo sublinhado que “não comento as decisões de outros órgãos de soberania até porque não é o nosso interesse criar crises institucionais, instabilidade politica” no País.

Questionado sobre a decisão do Presidente Carlos Vila Nova, o Primeiro-ministro Bom Jesus disse aos jornalistas que “eu não comento as decisões de outros órgãos de soberania até porque não é o nosso interesse criar crises institucionais, instabilidade politica”

“Nós não comentamos, mas, nós lamentamos, sobretudo, a demora da decisão”, disse Jorge Bom Jesus, sublinhando que “todavia, preocupa-nos bastante, sobretudo, o regular funcionamento do Banco Central”

“Neste domínio de relacionamento institucional, o diálogo deve prevalecer, porque, o nosso grande objectivo é garantir o funcionamento normal de uma instituição que é fundamental para nossa economia”, sustentou, Jorge Bom Jesus.

O Chefe do governo disse ainda que “como se sabe, o próprio Presidente da República não só é garante da constituição, mas também o garante do regular funcionamento das instituições”.

“Penso que os órgãos da soberania devem trabalhar e concorrer para que os problemas de São Tomé e Príncipe seja resolvidas”, precisou Bom Jesus.

O Presidente Carlos Vila Nova disse há dias a imprensa que havia recusado a exoneração do Governador do Banco Central na sequência proposta pelo primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, por considerar que não estavam reunidas as condições legais.

Primeiro-Ministro revela a existência de alguns casos suspeitos de dengue

Nesta entrevista o primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus revelou ainda a existência de  “alguns casos suspeitos de dengue, inicialmente importados”, tendo sublinhado que “o governo está acionar todos os mecanismos para debelar rapidamente estas suspeitas”.

Jorge Bom Jesus disse que “por aquilo que o departamento da vigilância epidemiológica no diz é que durante este mês de Abril, registamos alguns casos suspeitos de Dengue inicialmente importados, certamente. Esses casos estão todos notificados em Agua Grande e Mezochi”

“O governo está acionar todos os mecanismos para debelar rapidamente estas suspeitas”, disse Jorge Bom Jesus, sublinhando que “as amostras foram enviadas para exterior como é natural, mas, também já procedemos a compra de testes

“Todas as medidas estão a ser tomadas, sobretudo, pelo sector competente da saúde para poder travar a progressão desta doença caso venha confirmar-se”, referiu o primeiro-ministro.

Primeiro-Ministro apela envolvimento de todos no combate a paludismo

Quanto a situação do paludismo no País por ocasião do dia Mundial de luta conta esta doença, Jorge Bom Jesus disse que “infelizmente a subida de casos nos últimos tempos e leva-nos possivelmente a rever” a meta para sua eliminação prevista para 2025.

O Chefe do governo disse que “na ilha do Príncipe os resultados são satisfatórios, possivelmente conseguiremos cumprir esta meta de 2025, concertada também com os parceiros de desenvolvimento, sobretudo, OMS entre outros”.

Acrescentou que “relativamente a ilha de São Tomé esse desiderato esta mais interrogado, por isso, nós precisamos de envolvimento de toda gente, sobretudo, da população em geral…no sentido de diminuirmos as hospitalizações por causa de paludismo”

Vamos endurecer a própria legislação para evitar negligência em campanha de pulverização intradomiciliar , adiantou o Chefe do Governo

Fim/RN

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