Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 24 Mar. 2022 (STP-Press) – Autoridades são-tomenses podem avançar com medidas judiciais contra algumas empresas de construção civil que registam atrasos exagerados das obras do Estado.
A medida é anunciada pela ministra da Educação e Ensino Superior, Julieta Rodrigues, que efectuou, na manhã de hoje, uma visita de inspecção as obras relacionadas com o seu sector.
Neste âmbito, a governante deslocou-se às obras de construção e conclusão de um polo da Universidade Pública, na localidade de São Marcos, no distrito de Agua-Grande.
A empresa visada, a SOCOBRISE, reconhece o atraso, ao qual entende em declarações à imprensa, que, “tudo se deve a situação do incumprimento financeiro do lado de Estado”.
Pedro Vilhete, da SOCOBRISE, evocou o atraso com alguns constrangimentos do solo, os quais traduziram em alguns reajustes no próprio projecto, bem como outros factores externos.
Instado a comentar o facto de a ministra já ter viabilizado financiamento a estas empresas, disse que “de facto, fizeram o pagamento, provavelmente, há alguns dias”.
Além deste polo universitário em São Marços, Julieta Rodrigues, visitou, também, as obras em construção de um jardim-de-infância.
Visivelmente agastada, a governante referiu-se as obras do futuro polo universitário em São Marços cujo iniciou foi 2016 e até hoje ainda não acabou.
Na sua terceira visita a estas obras, a mesma mostrou-se bastante agastada mas, também compreensiva devido a pandemia do COVID-19 que assola o mundo.
“Nós entendemos e condescendemos com a empresa em algumas situações, das quais o COVD-19”, realçou, mas “por favor, também já desbloqueamos meios financeiros exigidos e certamente a empresa deve cumprir com suas responsabilidades”.
“Neste momento…, estamos a pressionar, mas, as coisas poderão acabar em outras instâncias caso a empresa assim não se engajar com suas responsabilidades”, advertiu a governante.
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