Por Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 18 Mar. 2022 (STP-Press) – O coordenador do projecto Zap Malária, Fernando Bragança advertiu, esta quinta-feira, que as autoridades devem prosseguir com medidas anti-palúdicas visando o combate aos mosquitos, na perspectiva de eliminar a doença de paludismo em São Tomé e Príncipe.
Fernando Bragança que falava, na capital são-tomense à imprensa local, no âmbito da cerimónia de encerramento da fase piloto do projecto, justificou que a iniciativa deve continuar, a qual sustentou que “a natureza não é estática, caso contrario todo trabalho feito vai traduzir-se num insucesso porque os mosquitos vão voltar e será uma desgraça para o país”.
O projecto Zapp Malária consiste em busca activo de pântanos e a sua eliminação, uma vez que estes pântanos são principais causadores de larvas dos mosquitos anopheles.
O projecto ainda numa experiência piloto, mobilizou 71 jovens que percorreram alguns distritos da ilha de São Tomé, nomeadamente Água Grande e Mé-Zóchi, ambos mais populosos do país, assim como Lobata, no centro/norte.
Ao longo destes mais de seis meses, desenvolveu-se em parceria com técnicos do Centro Nacional de Endemias, técnicas de combate aos mosquitos compreendendo o tratamento de pântanos e o mapeamento com cobertura máxima de criadores mostrando-se bastante mais eficazes para o combate.
Segundo ainda Fernando Bragança, a filosofia de eliminação de mosquitos com base em eliminar as larvas afigura-se extremamente eficaz e deve continuar para se obter o objecto central que e a eliminação do paludismo no país.
A luta anti-palúdica em São Tomé e Príncipe data há mais de duas dezenas de anos, compreendendo um plano estratégico com um horizonte de 2025 para a sua erradicação no país.
MD/LM
STP-Press/Fim