Por Manuel Dênde, Jornalista da STP-Press  

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 04 Mar. 2022 (STP-Press) – O ministro são-tomense do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Engrácio da Graça, advogou, a necessidade de São Tomé e Príncipe dispor de uma estratégia própria para zona do mercado livre em África. 

O governante que falava, quinta-feira, na capital do país, São Tomé, num seminário de reflexão e de elaboração de uma “Estratégia Nacional” para integração na zona de livre troca comercial em África, apelou aos participantes para adopção de estratégias e políticas condizentes “a realidade e as necessidades de São Tomé e Príncipe”. 

Apelou aos presentes para alguma ponderação e mais realismo, censurando algumas políticas e estratégias, dando como exemplo os impostos, que considerou não refletirem a realidade são-tomense, causando “constrangimentos e que se compaginam as expectativas assim como os anseios da nossa população”. 

“De facto, um dos grandes problemas, um dos grandes constrangimentos com que nos deparamos ao longo do tempo, são as estratégias e as políticas muitas das vezes nos impostos que não correspondem aos nossos anseios e necessidades”,alertou o governante. 

Participam neste seminário quadros de diversos sectores do país, incluindo os do Ministério do Planeamento, Finanças e Economia Azul. 

A convenção de livre circulação de comércio em África, ao qual São Tomé e Príncipe subscreveu, entrou no início de 2021 em acção no continente e, actualmente, os signatários do tratado se diligenciam a fim de tirarem melhor proveito nas trocas comerciais em África. 

A realização do seminário coincide com a presença na capital são-tomense de uma missão da Comissão Económica para África da ONU, que, monitoriza política continental a adoptar neste âmbito. 

O acordo de Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) irá criar a maior zona de comércio livre do mundo medida pelo número de países participantes.

O pacto estabelece a ligação entre 1 300 milhões de pessoas em 55 países com um valor combinado do produto interno bruto (PIB) de USD 3,4 biliões. 

E perspectiva retirar 30 milhões de pessoas da pobreza extrema, mas, a consecução do seu potencial pleno irá depender da adopção de reformas de políticas e de medidas de facilitação de comércio significativas. 

Fim/MD/LM

STP-Press 

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