São-Tomé, 03 Mai ( STP-Press) – O histórico líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) Afonso Dhlakama morreu esta quinta-feira, 3 de Maio, aos 65 anos, soube-se esta tarde de fontes moçambicanas e estrangeiras.

A informação foi avançada pela Televisão Independente de Moçambique, através página oficial de Twitter, bem como a AFP África e publicada também pela agência portuguesa Lusa, citando fontes partidárias.

As fontes não adiantaram as causas que estão na origem da morte de Dhlakama.

Nascido em 01 Janeiro de 1953, Afonso Macacho Marceta Dhalakama foi político e militar revolucionário e líder da RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana), o principal partido político da oposição em Moçambique.

Dhlakama foi ex-vice-presidente da Internacional Democrata Centrista, uma associação internacional, fundada em 1961 e sediada em Bruxelas, da qual a RENAMO é membro.

Depois de, em 1990, o governo moçambicano ter adotado uma Constituição que instaurava o multi-partidarismo, Dhlakama assinou um acordo de paz com o presidente do país, Joaquim Chissano (líder da FRELIMO), pondo fim a guerra civil a 4 de outubro de 1992.

Em Outubro de 1994, Afonso Dhlakama concorreu às primeiras eleições presidenciais de Moçambique, mas só obteve 33,7 % dos votos, contra 53,3 de Chissano e nas eleições legislativas, a RENAMO também perdeu ao somar 37,7 % dos votos, contra os 44,3 da FRELIMO.

Em 1998 reuniu com Chissano para debater a situação no país. Em dezembro de 1999 voltaram a realizar-se eleições presidenciais e de novo Dhlakama perdeu para Chissano.

Fim/RN

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