Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press 

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 14 Jan. 2022 (STP-Press) – O Sindicato dos Médicos deu esta sexta-feira, um prazo de cinco dias as autoridades de São Tomé e Príncipe para resolver a situação de medicamentos no principal hospital do País. 

A polémica instalada entre as autoridades e diferentes classes profissionais de saúde data há mais de dois meses. 

E uma tentativa de resolvê-la traduziu-se na subscrição de um “Memorando de Entendimento” entre o Governo e os Sindicatos profissionais do Hospital Ayres de Menezes. 

Falando a imprensa local, Benvinda Vera Cruz, Secretária-geral do Sindicato dos Médicos, disse que se até o dia 19 o Governo não abastecer em medicamentos e viabilizar condições de trabalho dos profissionais deste centro hospitalar, os membros desta classe profissional vão reunir-se para equacionar os passos a seguir. 

“Nós estamos cansados, nós estamos descontentes e insatisfeitos”, para em seguida lamentar que “não podemos sair todos os dias de nossas casas para este hospital […] e sentimos incompetentes em salvar uma vida por falta de medicamentos”.

“No dia 19 que termina um dos pontos deste memorando vamos reunir para saber os passos a seguir’’, afirmou Benvinda Vera Cruz que não afasta a hipótese de se avançar para uma nova greve dos mais de uma centena dos membros da classe. 

Há três semanas estes profissionais desencadearam sem sucesso uma greve que foi, posteriormente dominada pelas autoridades governamentais. 

Na circunstância, a parte governamental chamou a si razão uma vez que havia acordado com a contraparte quatro semanas para a resolução dos múltiplos problemas evocados pelos médicos, enfermeiros, maqueiros e outros trabalhadores deste principal centro hospitalar de São Tomé e Príncipe. 

Fim/MD/LM

STP-Press 

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