Em comemoração do 50º aniversário da restauração do Assento legal da República Popular da China na ONU

Assento legal da República Popular da China na ONU

São-Tomé, 09 Nov. 2021 ( STP-Press) – Em 25 de outubro de 1971, durante a 26ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a Resolução No. 2758 foi aprovada por maioria esmagadora. Com este documento foi tomada a decisão de restaurar todos os direitos da República Popular da China na ONU e reconhecer os representantes do governo da República Popular da China como únicos representantes legítimos da China na organização.

A Resolução No. 2758 resolveu, no âmbito político, legal, e de procedimento, o questão de representabilidade da R. P. da China na ONU e nas instituições internacionais. No discurso na Reunião Comemorativa dessa data histórica, o presidente chinês Xi Jinping fez um resumo sobre as contribuições da China para a ONU nas últimas cinco décadas e apresentou propostas importantes para aprofundar a cooperação entre a China e a ONU e promover a paz e o desenvolvimento da humanidade.

Sendo sempre construtora da paz mundial, a China tem insistido no caminho de desenvolvimento pacífico. Nos últimos 50 anos, ao realizar seu próprio desenvolvimento, a China sempre defendeu a autoridade e o estatuto da ONU, praticou o multilateralismo, cumpriu fielmente seus deveres e responsabilidades como membro permanente do Conselho de Segurança, e aprofundou continuamente sua cooperação com a ONU. O País é o segundo maior contribuinte ao orçamento regular da ONU e para as operações de manutenção da paz.

Entre os membros permanentes do Conselho de Segurança, foi o que disponibilizou a maior Força de Manutenção da Paz para a ONU, além de defender ativamente a solução política de controvérsias por meios pacíficos. A China foi um dos primeiros países que cumpriram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, contribuindo mais de 70% da redução da pobreza global e fez esforços significativos para o progresso dos direitos humanos tanto no âmbito nacional como no internacional.

Sendo sempre propulsora do desenvolvimento global, a China tem insistido no caminho de reforma e abertura. Sempre se enfocando nas necessidades do seu povo, o País está empenhado a alcançar um desenvolvimento de melhor qualidade, mais eficiente, mais justo, mais sustentável e mais seguro. Para vincular seu próprio desenvolvimento ao do mundo, lançou a iniciativa do Cinturão e Rota que tem sido aplaudida por 140 países e 32 organizações internacionais.

O País implementou de forma rigorosa a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática e o Acordo de Paris, estabelecendo metas de pico de emissão, neutralidade de carbono e novas medidas para Contribuições Nacionalmente Determinadas. Recentemente o presidente chinês Xi Jinping propôs a Iniciativa de Desenvolvimento Global, o que aspirou a participação de todas as nações com vista de que com o esforço mancomunado da comunidade internacional, se pode superar os impactos da COVID-19 e acelerar a implementação da Agenda 2030, construindo assim uma comunidade global de desenvolvimento.

Sendo sempre a defensora da ordem internacional, a China tem insistido no caminho de multilateralismo. Diante dos desafios globais, a China continuará ser fiel à cooperação em vez do confronto, à abertura em vez do isolamento, ao benefício mútuo em vez do jogo de soma zero. Além disso, está determinada a combater todas as formas do hegemonismo e da política de poder, bem como qualquer tentativa de unilateralismo e protecionismo.

A China está disposta a unir forças com todas as nações a fim de implementar o verdadeiro multilateralismo, salvaguardar o sistema internacional centrado na ONU, a ordem global baseada no direito internacional e as normas basilares das relações internacionais sustentadas pelos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas. A China está convicta de que a ONU terá um papel mais ativo na promoção da paz e do desenvolvimento da humanidade, aderindo ao conceito de ampla consulta, contribuição conjunta e benefícios compartilhados, baixo a nova conjuntura com práticas de multilateralismo enriquecidas.

50 anos atrás, foram os países amigos em desenvolvimento, inclusive países africanos, que ajudaram a República Popular da China a se integrar na ONU, demonstrando a profunda amizade entre a China e os países em desenvolvimento. A China e a África, como verdadeiros amigos, irmãos e parceiros, somos forças essenciais para a promoção da paz e do desenvolvimento mundial. Sendo parceiros abrangentes, a China e São Tomé e Príncipe têm se apoiado mutuamente e mantido cooperação estreita no âmbito multilateral como as Nações Unidas, salvaguardando os intresses comuns dos países em desenvolvimento.

Este ano marca o centenário do Partido Comunista da China (PCC) e  o 50º aniversário da restauração do assento legal da República Popular da China na ONU. A China está disposta a se esforçar junto com São Tomé e Príncipe e os demais países do mundo para melhorar a governança global, salvaguardar a equidade e a justiça internacional e responder aos desafios globais através de comunicação e coordenação intensificada, a fim de poder ser parceiros em salvaguada da multilateralismo, em construção de uma economia mundial aberta e em promoção de desenvolvimento sustentável para dar maior contribuição ao avanço da humanidade.

Fim/ STP-Press / Embaixada da China

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