Texto: Manuel Dênde, ***Foto: Lourenço da Silva 

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 01 Out. 2021 (STP-Press) – Autoridades governamentais São-tomenses prosseguem com a preparação da tomada de posse do Presidente Eleito de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, agendada para amanhã, dia dois de Outubro do ano em curso, na cidade de São Tomé. 

A STP-Press soube, por exemplo, que a cerimónia central terá início, por volta das 10:00h, hora local e terá lugar, na Assembleia Nacional e será chefiada pelo Presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves. 

E neste capítulo estão reservadas duas intervenções nessa cerimónia solene, nomeadamente, a do Presidente do Parlamento e uma outra do Presidente empossado, depois de prestar juramento as Leis, com destaque para a Constituição Nacional e a Bandeira Nacional. 

Naquele momento, espera-se que Carlos Vila Nova, 65 anos e natural do Distrito de Lembá, concretamente, da cidade de Neves, na Ilha de São Tomé, jure fidelidade as Leis diante de alguns convidados nacionais e estrangeiros. 

Dos convidados nacionais, destaque para os antigos Chefes de Estado do País, Órgãos de Soberania, Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, Deputados, Ministros, familiares assim como represente dos partidos políticos e a Sociedade Civil. 

E dos convidados estrangeiros, está confirmada a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de Portugal e de Umaro Sissoco Embaló, da Guiné-Bissau e do Vice-presidente de Angola, Bornito de Sousa que chegou esta manhã ao País.

 De igual, modo o líder da CEEAC, Gilberto Veríssimo, já se encontra no País assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional de Cabo Verde, Rui Alberto Soares.

Admite-se ainda a presença de alguns Chefes de Estados de alguns países vizinhos e outros com os quais São Tomé e Príncipe tem boas relações e que manifestaram o interesse de marcar presença no acto. 

Assim e uma vez assumido a posse do País, Carlos Vila Nova tornar-se-á no quinto Presidente da República na história política Democrática de São Tomé e Príncipe. 

Nas principais artérias das cidades, nomeadamente, na conhecida “praça do povo” onde se encontra localizada a Igreja Sé Catedral e o Palácio Presidencial onde, Evaristo Carvalho, tem gabinete que vai deixar para seu sucessor, Carlos Vila Nova, foi alvo de um movimento inabitual ou seja, arranjos por todo lado. 

E destes arranjos, notou-se por exemplo pessoas fazendo a pintura com a sua habitual “cor-de-rosa” e desta vez bastante carregada, a qual dá uma outra vivacidade ao emblemático edifício que dista a pouco menos de 50m da Baía de Ana Chaves. 

O movimento tão inusitado que despertou atenção de transeuntes que saiam da Sé Catedral, e, ou que habitualmente procuram a ponte sobre o rio Água Grande, que desagua na Baía de Ana Chaves. 

Além de pinturas, ao “Palácio do Povo” assistiu-se igualmente a lavagem das artérias adjacentes a este mesmo edifício, tudo com propósito de criar um ambiente próprio de uma nova vida e, se calhar, quem sabe novos ares para os São-tomenses. 

Mesmo sendo uma iniciativa benévola, ela não deixa de ser objecto de reparo de alguns, que, censuram a iniciativa com afirmações proporias.

Por exemplo, “esta casa deveria ser objecto de pintura todos os anos”, adianto José António dos Santos. Este cidadão, diz que “existe dinheiro no OGE, todos os anos, e não é de cinco em cinco anos que se faz a repintura do Palácio”. 

Todavia, reconhece que “agora a casa está, de facto, bonita, sentinelas vão ter melhor protecção e tudo isso é bom, sobretudo, para receber os nossos visitantes que vão ser recebidos pelo novo Presidente da República nesta casa do Povo”, concluiu. 

Na outra margem da cidade a vida, sim, continua normalmente. Cada um no seu dia-a-dia assim como assiste- se este “frenesim” da cidade de São Tomé. Moto-táxi, por todo lado, táxis estacionados nos lugares habituais.  

A chuva, num período desta estação é normal e, há, sim São-tomenses que lamentam-nas, mas pouco, pois, sabem a importância da chuva para se aumentar a produção agrícola e se evitar a fome e/ou qualquer situação de seca no arquipélago São-tomense. 

Fim/MD/LM

STP-Press 

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