Por: Ricardo Neto e João Soares da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 28 Set 2021 ( STP-Press) –  A Policia Judiciara, PJ de São Tomé e Príncipe, PJ anunciou hoje a detenção de dois homens de nacionalidade Bissau-guineense, detidos sábado no aeroporto de São-Tomé por transportarem no organismo, um total de 279 capsulas de cocaína, (cerca de 5 kilos) , num negócio envolvendo um são-tomense, também, já detido pela PJ.

Em declarações esta manhã a imprensa, o director da Polícia Judiciária, Samuel António sublinhou que “esta operação da PJ culminou na detenção de dois cidadãos guineenses na posse de 279 capsulas de cocaína, bem como a detenção de um cidadão são-tomense, considerado como um dos responsáveis da organização”.

“Proveniente do Brasil, num voo da TAP, saído de Lisboa, Portugal, os dois cidadãos guineenses (de idades entre 36 a 47 anos), foram interpelados pela brigada da PJ são-tomense no aeroporto de São Tomé por haver fortes indícios de que os mesmos transportavam as drogas no organismo”, explicou Samuel António

O director da PJ sublinhou que “assim conseguimos recuperar, até então um total de 279 capsulas de cocaínas, sendo que um individuo transportava 149 e outro com 130 cápsulas”.

Estes produtos são comercializados a um valor que ronda os 1.500 euros por cápsula. Portanto estamos a falar num valor total a rondar 418.500 Euros, cerca de 10.462.500 Dobras- avançou Samuel António.

O director da PJ disse ainda que “nesta operação foram apreendidos materiais informáticos diversos e vários documentos pessoais com destaque para a apreensão de vários passaportes”.

Questionado sobre uma notícia, dando conta de cinco pessoas portadoras de Passaportes Italianos falsos detidas, este sábado, no Aeroporto São Tomé, Samuel António respondeu que “eu penso que houve algum equívoco da parte da polícia nacional”

O director da PJ explicou que “relativamente a questão do cidadão que teve droga no organismo. Essa é exclusiva da polícia judiciária. A questão do passaporte falso foi juntamente com a Polícia Nacional e Migração Fronteira. São duas questões separadas e não tem nada a ver uma com outra”.

Fim/RN

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