Texto: Arcangelo Dende ** Foto: Lourenço da Silva

 São-Tomé, 05 Set 2021 ( STP-Press ) -Carlos Vila Nova, candidato às eleições presidenciais de hoje em São Tomé e Príncipe, disse que quer total transparência e não quaisquer incidentes tanto quanto a suspeição que possam manchar esta segunda volta às presidenciais do país.

 “Nós defendemos a  transparência total neste acto, não queremos que hajam incidentes destes que criam dúvidas, não queremos que este acto, hoje, seja manchado por suspeição, exortou, tendo argumentado que “para nós é um exercício nobre, onde é o povo que decide o seu futuro, colocando nas mãos da presidência do país alguém da sua preferência”.

 “Queremos que a imagem do nosso país seja limpa e credível, de um país que há 30 anos exerce uma democracia, faz os seus actos eleitorais sem grandes incidentes. Gostaríamos que a consolidação deste acto democrático fosse cada vez mais em cada acto uma verdade, algo que possa servir de exemplo”, sublinhou.

 Carlos Vila Nova que concorre essas eleições com o apoio do ADI, o maior partido na oposição liderado pelo antigo primeiro-ministro, Patrice Trovoada, por outro lado afirmou que está preocupado com a fraca afluência dos eleitores nas diferentes assembleias de voto, durante toda a manhã de hoje no país.

 “Sim, durante campanha nesta segunda volta tentamos trabalhar este eleitorado, mas é verdade que notamos alguma fadiga nas pessoas, muitas delas diziam que já votaram e já não queriam mais votar. Espero que as pessoas acorram as urnas para exercerem o seu direito”, almejou.

 Logo depois de exercer o seu direito de voto para a sua própria escolha, no Instituto  Superior de Educação e Comunicação (ISEC), considerou o seu acto como “um sentimento de cidadania exercido dos meus direitos consagrados na constituição” e acrescentou que “fi-lo de livre e espontânea vontade da mesma forma espero que outros cidadãos eleitores o tenham feito, porque eu não gostaria que eu não escolhesse um presidente da República por mim”.

 Carlos Vila Nova foi antigo ministro de Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente do então XVI governo democrático liderado por Patrice Trovoada.

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