Texto: Embaixada da República Popular da China

São-Tomé, 9 Abr ( STP-Press) – “Independentemente da evolução da situação internacional e da fase de desenvolvimento em que a China se encontra, a China permanecerá, como sempre, ao lado de todos os países em desenvolvimento, incluindo os países africanos, e será um amigo sincero e um parceiro confiável da África “, declarou o presidente Xi Jinping.

Declaração do Chefe de Estado chinês, reafirmando os compromissos solenes da China durante a reunião com o presidente dos Camarões, Paul Biya, que fez, há dias, uma visita oficial à China. Esta é uma síntese da política do Estado chinês em relação à África, e também um compromisso solene feito pela China como o maior País em desenvolvimento do mundo.

Compromisso feito, ações realizadas. Menos de duas semanas após o encerramento das primeiras sessões da XIII Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e do XIII Assembleia Popular Nacional da China, a China acolheu sucessivamente o Presidente dos Camarões Paul Biya, o Presidente da Namíbia Hage Geingob e o Presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, em visitas de Estado à China.

Estas sucessivas visitas de Chefes de Estado africanos à China marcaram o início da cooperação sino-africana de 2018 e deram o forte sinal de que a África continuará constituir como uma das prioridades da agenda diplomática chinesa.

Essas três visitas sucessivas em pouco tempo demonstram plenamente a intensidade da diplomacia dos Chefes de Estado e as trocas de alto nível entre a China e a África.

Desde o XVIIIº Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês (PCC), o Presidente Xi Jinping fez um total de três turnês pelo continente africano, mais de trinta líderes do PCC e do governo chinês visitaram a África, e mais de 60 Chefes de Estado ou de governo africanos visitaram a China ou participaram de conferências internacionais.

Estas trocas sem precedentes de visitas de alto nível na história de relação China-África desempenham um papel de liderança política ainda maior no desenvolvimento das relações entre a China e a África.

Solidariedade e amizade são os temas eternos entre a China e a África. Os Chefes de Estado dos três países africanos chegaram à China com a nobre missão de renovar a amizade e expressaram o sincero desejo de que as  relações amistosas sino-africanas sejam passadas de geração em geração.

A China tem sempre atribuido grande valor à sua tradicional amizade sino-africana e, guiada pelos valores corretos de justiça e interesses e pelos princípios de “sinceridade, efetividade, afetividade e honestidade”, trabalha pelo contínuo fortalecimento da solidariedade e amizade com os países africanos.

A essência da cooperação sino-africana é associar o desenvolvimento da China à assistência para o desenvolvimento da África, a fim de alcançar uma cooperação de sucesso mútuo e desenvolvimento comum.

Actualmente, a África está ansiosa para acelerar o processo de industrialização e diversificação económica, e esforçar-se pela “segunda revolução” para alcançar a independência económica e a erradicação da pobreza.

Com base nas realidades e necessidades urgentes dos países africanos, a China está desenvolvendo cooperação pragmática com eles. É nosso propósito fundamental seja concretizada uma complementaridade das vantagens respectivas, apoiar a África na tradução do seu “potencial de desenvolvimento” em “força de desenvolvimento”, para que a cooperação China-África possa trazer mais benefícios para os povos chineses e africanos.

No contexto atual da economia global que passa por um período de recuperação lenta, alguns países africanos enfrentam muitos desafios de desenvolvimento e querem se beneficiar do apoio e assistência chineses.

Como um grande País responsável que sempre honra seu compromisso, a China gostaria de ajudar seus amigos africanos nos limites de sua capacidade para ajudá-los a sair do problema. Isto é a exigência da aplicação chinesa do seu conceito correto de justiça e interesses para com os países em desenvolvimento, e é a essência da diplomacia de grande país com características chinesas. Os fatos provaram que o desenvolvimento da China traria mais oportunidades para o desenvolvimento da África, e que o desenvolvimento da África daria mais dinamismo ao desenvolvimento da China.

Porém, como diz o velho ditado, mesmo que a árvore prefere a calma, mas o vento não para soprar. Por mais saudável e rápido que seja o desenvolvimento das relações sino-africanas, há sempre alguns rumores inoportunos que vêm com ele. Mas não importa como são essas calúnias, a China nunca parou de apoiar a África.

Quanto ao estado da cooperação entre a China e a África, os países e os povos africanos são sempre capazes de dar uma resposta justa e firme. De acordo com o Presidente Geingob, “a China nunca colonizou nem saqueou a África, sempre tratou os países africanos de pequena e média dimensão em pé de igualidade. A China é a parceira e amiga sincera da África. Os africanos se opõem a acusações infundadas contra a China “.

O ano de 2018 é um “Grande Ano” para as relações sino-africanas. Haverá uma série de intercâmbio de importantes visitas de alto nível, e no segundo semestre do ano vamos sediar a Cúpula do Fórum sobre Cooperação China-África, em Beijing, um evento importante na cooperação entre China e África.

Na cimeira, os líderes chineses e africanos se reunirão novamente em Beijing para renovar sua amizade tradicional e planear sua futura cooperação. Este será mais um evento histórico que será registrado na história das relações China-África.

Fim

 

2 COMENTÁRIOS

  1. Para os países Africanos, sempre bom cooperar, ainda mais com um gigante como a China, pois necessitam de verbas para levar a cabo investimentos rumo a desenvolvimento, apesar de pouco esforço internos para organização social, cultural, ambiental, desportiva, política, econômico e financeira, há bom largos anos a esta parte, apesar de alguns avanços nalguns países, muito ainda por fazer, sobretudo na diversificação econômica continental, melhor repartição do rendimento, melhor gestão dos recursos disponíveis quer humanos quer naturais e material, quer econômico e financeiro melhor integração econômica e financeira, a cultura do trabalho, justiça, a paz.
    Para um gigante populacional, econômico, financeiro como a China, com necessidades energéticas, de consumo, necessidades de materiais primas para levar a cabo os seus desafios de desenvolvimento, claro que a África, constitui um território sombra, para tal, quer porque se tornará o mercado de escoamento de produtos chineses ( vejamos a evolução da população Africana, o seu crescimento, os desafios, e as necessitadas associadas a tal evento), quem diz a China, diz o Ocidente, os países do chamado centros econômicos financeiro mundiais.
    Urgente se torna a organização e compromissos entre países africanos, quer individual, quer regional, quer a nível da União Africana, a organização interna, regional, continental, sobre os temas atrás referidos.

    Tu és capaz, acredita em ti

    Tu és de São Tome e Príncipe, muito podemos fazer para o nosso Território/População/Administração, Mar, pela tua família pelos teus filhos

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tome e Principe

  2. O ditado é antigo, neste mundo ninguém da nada a alguém, sem esperar receber, algo em troca.

    Quando a esmola é muita o pobre desconfia…

    Tu és capaz, acredita em ti

    Tu és de São Tome e Príncipe, muito podemos fazer para o nosso Território/População/Administração, Mar, pela tua família pelos teus filhos

    Quando há muito barulho dentro da montanha, fujam ela pode parir um rato, ou ratos…

    Quem muito te sorri, muito te engana…

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tome e Príncipe

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