Por Manuel Dênde, jornalista da STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 20 Ago. 2021 (STP-Press) – O Chefe de Estado de São Tomé e Príncipe deve receber nas próximas horas, no Palácio Presidencial, na cidade de São Tomé, o líder da Comunidade Económica dos Estados de África Central, Gilberto Veríssimo, que iniciou uma visita oficial de três dias em São Tomé e Príncipe, – revelou hoje a STP-Press uma fonte diplomática na capital São-tomense.
O angolano, Gilberto Veríssimo que chegou, na tarde de quinta-feira ao País e foi recebido no aeroporto local pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Edite Ten Jua, reuniu-se algumas horas depois com o Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus.
Após esta audiência com o Chefe do Governo São-tomense, Veríssimo disse à Imprensa local que audiência visou informar-se da situação político-constitucional de São Tomé e Príncipe a luz das recentes Eleições Presidenciais.
O Diplomata angolano saudou, igualmente, a participação de São Tomé e Príncipe na CEEAC, ao qual acrescentou que “São Tomé e Príncipe não só marca presença, como participa efectivamente em todas as reuniões da CEEAC”.
“E isto, sim, já nos tranquiliza”, acrescentou, adiantando que importa salvaguardar a estabilidade deste País africano que “dos 11 Estados membros, é um dos mais estáveis na sub-região de África Central”, acrescentou.
Veríssimo, vem a São Tomé para discutir com as autoridades locais, questões inerentes a livre circulação comercial nos Estados membros desta sub-região de África que compreende designadamente Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Congo, Guiné-Equatorial, Gabão, São Tomé e Príncipe, Tchade e República Democrática do Congo.
A CEEAC foi criada em 1981 em Libreville, capital do Gabão onde tem a sua sede. Mas, a organização depois de alguma letargia, revitalizou-se em 1985 e seus objectivos visam, entre outros, promover a cooperação e pautar por um desenvolvimento auto-sustentável, com particular ênfase na estabilidade económica e melhoria da qualidade de vida dos povos da sub-região de África.
A política da CEEAC inclui um plano de doze anos para eliminar impostos de alfândegas entre os Estados membros e estabelecer uma pauta externa comum; consolidar o livre movimento de bens, serviços e pessoas; melhorar a indústria, o transporte e as comunicações; união dos bancos comerciais e a criação de um fundo de desenvolvimento.
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