Por: Ricardo Neto e Danilson Gomes da Agência STP-Press

São-Tomé, 13 Ags 2021 ( STP-Press ) – A bancada parlamentar do ADI na oposição acusou hoje o presidente do Parlamento, Delfim Neves de estar adiar a reunião para marcação da 2ª volta das presidenciais, atrasando o processo eleitoral como forma de se tonar o Presidente interino de São Tomé e Príncipe.

Essas acusações tornaram-se publicas esta manhã numa das salas da sede do Parlamento, através de um comunicado lido pelo secretário-geral do ADI, Américo Ramos na presença dos deputados que constituem a bancada parlamentar deste partido de oposição.

De acordo com Américo Ramos “mais uma vez o Presidente da Assembleia Nacional e candidato derrotado Delfim Neves decidiu adiar mais uma reunião da plenária da Assembleia em que deveríamos discutir a oficialização da data da segunda volta”.

“Não há nenhum respaldo constitucional para que o senhor Delfim se auto proclama presidente interino de São Tomé e Príncipe no dia 03 de Setembro”, disse Américo Ramos, sublinhando que “isso é um golpe de Estado, depois de todas as tentativas orquestradas pelo Senhor Delfim e os seus cúmplices para perturbar a ordem constitucional”.

“Todos nós sabemos que essa tentativa de atrasar esse processo eleitoral, nomeadamente não realização das reuniões plenárias deve se a pressão que o senhor Delfim Neves está fazendo sobre o MLSTP para que o MLSTP entre nesta estratégia que visa declarar que o Presidente da República tem o seu mandato findo no dia 03 de Setembro e que a partir de 03 Setembro quem torna o Presidente de São Tomé e Príncipe por um período não definido é o senhor Delfim Neves”, disse

Adiantou que “por isso, deixamos aqui um alerta claro ao MLSTP, ao Senhor Jorge Bom Jesus, Presidente do MLSTP, aos deputados do MLSTP, aos fundadores do MLSTP, aos militantes do MLSTP e a comunidade internacional as Nações Unidas, a CPLP e a União Africana de que São Tomé e Príncipe está a beira do colapso devido às manobras do Senhor Delfim Neves e as responsabilidades estão claramente estabelecidas de quem é cúmplice dessa situação e que combate essa situação”.

Fim/RN

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