Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 24 Jul 2021 ( STP-Press 9 – O ministro são-tomense da Saúde, Edgar Neves confirmou hoje a existência da variante Delta da Covid-19 no País e exige da população a continuidade pelas medidas de proteção e prevenção, incluindo a vacinação, face a alta taxa de contagiosidade e a rapidez na transmissibilidade desta variante do coronavírus.

Numa declaração esta manhã a imprensa, Edgar Neves disse que “é com grande preocupação que chamo a atenção dos são-tomenses e de todos os cidadãos que residem no nosso Pais que, com base em estudos realizados no nosso laboratório de referencia, a variante Delta ( B.1.617) já existe em São Tomé e Príncipe”

Edgar Neves sublinhou que “não apelamos, mas, sim exigimos a toda a nossa população para continuar a aderir às já conhecidas medidas de proteção e prevenção da Covid-19, assim como a vacinação, tendo em conta a alta taxa de contagiosidade e a rapidez na transmissibilidade da referida variante, o seja a Delta.

“Temos vindo a assistir a um aumento do número de casos de Covid-19 no continente africano e nosso País”, disse o governante, tendo sublinhado que “tudo aponta para a presença de novas variantes do vírus, com transmissibilidade muito elevada e atingindo faixas etárias mais jovens”.

O ministro Edgar Neves explicou que “o grupo consultivo estratégico de peritos da OMS (SAG ) recomenda fortemente que os países continuem a implementar vacinação, independentemente do tipo de variante identificada”

“Do que sabemos até agora e ainda de acordo com os estudos da OMS, não há alteração do protocolo Covid-19 para diagnóstico, prevenção ou tratamento”, avançou Edgar Neves.

Neves disse ainda que “como continuidade de esforço na resposta, o governo de São Tomé e Príncipe e todos os parceiros estão empenhados em aumentar a cobertura vacinal para salvar vidas, sem deixar de continuar a aderir ás medidas de proteção e prevenção contra a doença”

“A variante Delta, descoberta pela primeira vez na Índia, tem uma transmissibilidade mais elevada, sendo, que as pessoas infectadas por essa variante têm uma carga viral mais alta por períodos de tempo mais longos do que as afectadas por outras variantes, recordou o ministro.

Avançou ainda que “segundo a OMS já consta em muitos países do Mundo e da região africana, alguns deles muitos próximos de nós, as variantes Alfa, Beta, Delta, Eta e outras”.

Fim/RN

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