Por Manuel Dênde, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 04 Jun. 2021 (STP-Press) – São Tomé e Príncipe está apostado na construção de um porto em águas profundas na localidade de Fernão Dias, no norte da Ilha de São Tomé.
A garantia foi dada pelo ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais, Osvaldo D’Abreu após a realização de um encontro, esta quinta-feira, em São Tomé, com um grupo de empresários São-tomenses com quem discutiu os contornos deste avultado empreendimento.
Há quatro semanas, autoridades São-tomenses e um consórcio Ganês denominado SAS Ebonb África ltª, Krobo Eudufei Jnr, assinaram um acordo compreendendo a construção de um porto em águas profundas e a concessão dos Portos de Ana Chaves, na Ilha de São Tomé e o Porto na Ilha do Príncipe, no âmbito de uma Parceira Pública Privada (PPP).
Na óptica de Krobo Eudufei, representante do consórcio, as Ilhas de São Tomé e Príncipe, um País pequeno, tem condições apropriadas e comparáveis a Singapura, outro País pequeno, na Ásia, para um projecto de género e que visa a prestação de serviço na sub-região de África Central bastante rica em recursos minerais e hidrocarbonetos e com um mercado de mais de 250 milhões de consumidores.
Segundo o ministro, na lógica que o privado nacional deve estar presente e na filosofia PPP, a comparticipação de empresários nacionais deve ser nomeadamente “uma participação efectiva e visível”.
Num projecto orçado em 250 Milhões de Dólares em que o Estado vai estar presente em todas as fases da obra, os operadores nacionais e estrangeiros residentes no País terão uma comparticipação num empreendimento que se pretende estratégico para os São-tomenses.
Na perspectiva de Osvaldo D’Abreu, mal se conclua os estudos em curso de impacto ambiental, o projecto vai arrancar simultaneamente compreendendo a concessão para construção e exploração mormente a salvaguarda conforme consta no memorando assinado entre as partes.
No âmbito do memorando estipulou-se um mês para o arranque de fases do projecto que pode vir a marcar a lógica infraestrutural portuária, pela primeira vez, na história marítima de São Tomé e Príncipe.
Fim/MD/LM
STP-Press